A CLEPSIDRA E A HISTÓRIA
Recurso perde-se na memória
Oráculo de jurisprudência
A clepsidra e a história
Encerram mundos de ciência
Recordar é como oratória
Recorrer salva aparência
Areia da clepsidra rogatória
Criando mágica reticência
Abrigo de protetoria
Dos poderosos; abrangência
Dos leais devia ser provedoria
Eficaz e
justa, nunca negligência
Veia de cegueira, perante a escória
Aos poderosos, exige comparência
Não inventes ou traces divisória
Furos da lei
como divergência
Quem os cria; imagina a glória
Dos poderes, sempre inerência
Sempre esmagadora
vitória,
Para verter com impertinência
A clepsidra e a repetida história!
Irra!... Que irreverência!
Daniel Costa
5 comentários:
Amigo poeta Daniel, que lindo,bem colocado em versos essas coisas da ciência antiga, inclui Grécia, que amo aprender, amei ler!
Abraços bem apertados amigo sempre querido!
Maravilhoso é teu poema!...
Abraço, meu caro poeta. Tenhas uma semana maravilhosa.
Que interessante!
Gostei muito...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
O seu poema é incrível!
Beijo*
Voltando aos poucos
A idade não tem que fazer parar as pessoas, desde que haja saúde!
Abraço grande
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