A SOPEIRA E O MAGALA
Verdadeira opala
Em tempos, em Lisboa
A sopeira e o magala
Recordar não é à toa
Aos Domingos, era à pala
Folga dava a patroa
Nos bailes abriam a ala
Certos pares rodopiam na proa
A sopeira e o magala
Menos em Domingo de Páscoa
Férias de gala
Se ia em procura da broa
Festa de mesa na sala
Na aldeia, tudo virava pessoa
Ao tempo, a época era de escala
Revolução estava na névoa
Tudo era rara mandala
Quiça antinódoa
Que a sociedade propala
Fragmentada amêndoa
A sopeira e o magala.
Daniel Costa
7 comentários:
Lindo final de tarde!!!!!! Abraços
Adorei,Daniel! Muito legal! abração,chica
Que lindo, amei ler os versos sobre o soldado, a alegria de domingo de Páscoa e feriados de gala,poder festejar!
Abraços amigo Daniel, sempre com versos lindos e bem rimados!
Lembranças que marcaram época, Daniel, e sobre as quais você faz versos. Muito bom!!! Abraço.
OI Daniel,
poetizar as lembranças é sempre um sinal
de ver o mundo cor de rosa.
Beijos
Memórias de outros tempos que as fotografias e o seu poema ilustram bem...
Beijo.
Parabéns, caro Daniel, pelo seu "A SOPEIRA E O MAGALA", poema que me fez imaginar tempos d'antanho. Muito bom.
Um ótimo final de semana.
Um abraço.
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