A TIBORNA
A gaiata o burgo orna,
Com o seu ar ligeiro
Ao olor da tiborna,
De preparado caseiro,
Com água morna
Pão de milho do quinteiro
Ali à vista da taberna
Esfregado com um alho inteiro
Em jeito de sopas se adorna,
Com azeite do galheteiro
Em petisco se torna,
Depois de Fevereiro,
O
mundo se transforma
Em dias altos como outeiro,
Tudo em alta forma
Em espaço vinhateiro
Olhem a imagem! Até a bigorna!
A gaiata, com graciosidade de caldeiro,
O quadro de beleza se entorna,
Em jeito de pena a sair do tinteiro
Duro trabalho e a tiborna!...
O jornaleiro despenseiro.
Daniel Costa
5 comentários:
Muito bonita a jovem,mas não sei o que significa tiborna.
Adorei os versos.
Bjs-Daniel.
Carmen Lúcia.
Que lindo poetar amigo Daniel, a moça é linda e a alusão a tiborna,me fez pesquisar, nossa, adorei saber que adoro tiborna!
Abraços meu amigo que nos induz a aprender, eu amo aprender e aqui aprendo muito!
Abraços apertados!
Um poema gracioso e belo.
Um grande abraço
Maria
Caro Daniel, li com atenção o seu "A Tiborna", e tornei a ler, e, desta feita, gostei mais do seu poema. Parabéns.
Um abraço.
Daniel, seus versos são visuais. E gostei muito. Abraço.
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