DESENTERRAR E SABOREAR PÉS DE BURRO
Admirei o convite, num sussurro
Caminhar até vale da serra
Desenterrar e saborear pés de burro
Os tan – tantans, convidavam a ir à terra
Os irmãos, a certo ponto, soltaram um
berro
O eco pareceu sair do cabo Finesterra
É ali, neste ponto, de aterro,
Sítio único, quiçá do mundo, desta
terra
Escavando apenas, com as mãos,
desenterro,
O tubérculo de sabor adocicado, canto
de fanfarra!
A natureza tem apresentado perímetros,
onde esbarro
Que não esquecem, como gambiarra
São como o utensilio alentejano - Tarro
Luz a brilhar em mentes, de cérebros de
jarra
Desenterrar e saborear pés de burro
Aquele pequeno fruto original, de parra
Minúsculo, formato de cebola, na frente do
morro,
Daquele sitio, lá da terra, do vale da
serra,
Valerá a pena recordar, da lembrança me
socorro,
Situo a originalidade botânica, da
farra
Em terras da cidade de Peniche, bem
bizarro,
E os tan – tantans? A recordação é
amarra!
Desenterrar e saborear pés de burro.
Daniel Costa
8 comentários:
Bom inicio de ano meu amigo sempre querido, que seja uma ótima continuação do ano passado, pois aqui aprendo um bocado!
Amigo Daniel, amei ler, como sempre, seus poemas nos enriquece, imagine só, agora sei o que é "pés de burro", aqui se dizem ostras, vivendo e aprendendo sempre!
Belo poema rebuscadamente bem colocados os versos!
Abraços bem apertados repletos de saudade!
Um intenso poema a se refletir.
Feliz 2016 e a todos os seus, Daniel!
Não conheço os "pés de burro" de que fala o poema... Vou investigar...
Um beijo e Bom Ano.
Sempre aprendo com os seus poemas. Este está magnífico.
Feliz ano novo, querido amigo!
Beijo*
Não conheço e desconhecia a existência de "Pés de Burro "! Mas o Poema é excelente e gostei muito de o ler.
Feliz Ano 2016!
Uma homenagem a Peniche...
Bom Ano 2016.
Beijos e abraços
Marta
Ótima semana!!!!!!!! Abraços
Vou procurar saber o que é isso... Mas, li
o seu poema e gostei.
Beijos, Daniel!
Enviar um comentário