ANJO HORTELÃO
Na horta é-se tecelão,
Minha horta do arneiro!
Anjo hortelão,
Apontando o quinteiro
Pairava a fazer de capelão
Terno alvissareiro
Dedilhando um violão
Estava nisso, por inteiro,
A manter verde o chapelão
Anjo medianeiro
O verde dando-me satisfação
Na adolescência doceiro
Arte para manter a criação,
De que era, como, pioneiro
Criava com vontade do coração,
As plantas me faziam gaiteiro
A sua verdura exibia emoção
O anjo me fazia sentir aventureiro,
A aventura perdurou então
Nunca me senti prazenteiro,
A horta enchia a casa de pão
Revelia transformada em luzeiro
Anjo hortelão,
Sacro santo cavaleiro,
Viria deste a bênção.
Daniel Costa
9 comentários:
Lindo anjo, Daniel. Gosto muito desse tipo de poema, em que a cadência acompanha as palavras. E nisso, vc é mestre.
Beijo*
Um poema bem diferente amigo Daniel.
Gostei muito.
Bjs-Carmen Lúcia.
Caro Daniel,
Mais um ótimo poema seu, como sempre acontece aqui no blog.
Aproveito o ensejo para desejar ao amigo um ano de 2016 com sucesso, e muita saúde.
Grande abraço.
Como sempre, um poema delicado...
Beijos e abraços
Marta
Gostei mesmo muito....
Bom ano, amigo
Abençoado final de semana!!! Abraços
Um anjo em tons de verde.
Como sempre lindo poema.
Beijinhos
Maria
Magnífico poema.
Com um excelente ritmo, do princípio ao fim.
Bom fim de semana, caro Daniel.
Abraço.
O verde foi para você de grande inspiração. Um poema gostoso de se ler, cadenciado e musical. Belo! Abraço.
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