CEAR
À TÉNUE LUZ DA CANDEIA
Quem
nada ou pouco tem,
Com
pouco se remedeia
Daí
a riqueza lhe advém
Cear
a ténue luz da candeia
Memórias
e vitórias; retém,
Ficam
talvez como panaceia
Oh
senhor conde de Ourém!
O
fado à luz de velas incendeia,
As
vozes jamais mentem,
Trinam,
recordam epopeia
Corações
a bater como totem
Recordam
ao longe a sereia,
Memórias
pelo gesto se repetem
Cear
à ténue luz da candeia,
Luz
titubeante, trajectória de ontem!
Necessidade,
da vida teia,
Antropologias
que se sentem,
Turbilhão
de guerra, que vagueia,
Coisas
do passado que advertem,
Cear
à ténue luz da candeia.
Daniel
Costa
8 comentários:
Daniel, você sempre encontra inspiração em objetos e fatos que já passaram por sua vida. Muito bom! Abraço.
Olá, Daniel.
À luz da candeia nascem os poemas...
Sempre muito inspirado Daniel!
Adorei.
Bjs-Carmen Lúcia.
Seu poema autobiográfico é lindo, Daniel. Devia ser mesmo mágico cear à luz da candeia.
Beijo, querido.
Renata
Na minha Juventude , nas Férias de Verão passadas em casa dos meus avós numa aldeia da Beira Alta , onde de vez em quando faltava a luz , jantei muitas vezes à luz da candeia e agá gostava !
Que bom reviver momentos em que a simplicidade prevalecia!!!
Beijos e abraços
Marta
recordar é viver..
Belo poema.
beijo
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Isso é lindo, tão simples e cativante como uma oração.
Bom fim de semana!
Beijinhos.
╰✿╯
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