A FIGURA
DO FAROLEIRO
Nobreza
de badaleiro
Isolado
por convicção
A
figura do faroleiro
Da
marinhagem caução
Fiel
guia e cavalheiro
De
mental compleição
Compenetrado
moleiro
Observador
de eleição
Da
maré relojoeiro,
Da
sua configuração,
Atento
no seu poleiro,
Aos
ventos, à sua conjunção
Do
imenso atoleiro,
Se
os ventos não correm de feição,
Águas
do mar, esse noveleiro,
Agora
suave de contrição,
Logo
infiel, traiçoeiro
Bravura
por definição
A
figura do faroleiro.
Daniel
Costa
9 comentários:
Que lindo poema e lembraste bem dessa importante figura! abração, lindo fds! chica
Um poema bem elaborado lembrando a figura do Faroleiro.
Bjs Daniel e um ótimo domingo.
Carmen Lúcia.
O Faroleiro é realmente um bravo. Amei o poema.
Beijo*
Daniel, muitas vezes pensei nos faroleiros ao olhar a imensidão do mar. A primeira ideia que me vem é a de solidão. O próprio farol já nos intriga. Curiosa a vida deles, parecem tão longe da vida... Mas não: só em acordar e respirar já é vida. O resto escolhemos.
beijo.
Olá Daniel,
Você versou com precisão sobre a figura do faroleiro, que exerce um trabalho solitário, mas de grande relevância, que é atuar como guardião da luz que guia os navegantes. Bem diferente daquele faroleiro que adora fazer farol, ou ostentar-se, chamando a atenção.
Lindas as imagens, principalmente a primeira.
Abraço.
Belo poema homenagem aos guardiões dos mares.
A primeira foto me deixou sem ar de tão linda.
Beijinho, querido.
Uma bonita homenagem aos faroleiros tão esquecidos e sem os quais era mais difícil para os barcos encontrarem o rumo do cais...
Beijo, amigo.
Olá Daniel
Belo poema, desejo uma ótima tarde. Abraços
Tudo vê e embora não possa controlar o vento, indica os melhores rumos. Guardião de vidas. Bela homenagem. Abraço.
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