MEIGA
E TERNA AVÓ JESUÍNA
Do
século XIX heroína
Até
ao XX andou o relógio
Meiga
e terna avó Jesuína
Em 1957
foi fim do martirológio
Sem
sofrimento, partida repentina
Desse
valoroso anjo egrégio
Com
quatro bebés, mulher menina!
Enviuvou,
quis o Régio
De
novo casou, divina!
A
casa de mais quatro foi refúgio
Deus
deu mais um, pura adrenalina!
Nove,
embalou, privilégio?
Reforma
pombalina?
Para
vida de amor e prestigio?
O
segundo, cedo endoidou, ela não desatina
Vinte
e seis netos; viu, consumado o adágio!
Meiga
e terna avó Jesuína!
Daniel
Costa
5 comentários:
Linda poesia e 26 netos? Nooooooooossa! Valeu! abração,chica
Há vidas assim... Que ninguém conta...
Gostei...
Beijos e abraços
Marta
Uma bela homenagem para uma avó com 26 netos.
Bjs Daniel.
Carmen Lúcia.
Meu querido Daniel
Que lindo poema e que maravilhosa homenagem!
Tocou-me particularmente...
Não tenho 26 netos... tenho "apenas" 9... mas imagino a odisseia que não será ter 26!
Uma verdadeira heroína!
Gostei imenso.
Parabéns, meu especial amigo.
Votos de uma semana muito feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Quem não gostaria de ter uma avó assim? Bonita e sentida homenagem, Daniel.
Beijos.
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