O ZÉ,
O PODER E A FINANÇA
O Zé,
o poder e a finança,
Do
trio, o Zé é a ordenança
O
poder nasceu para as elites,
De
braço dado com a finança
A
dois produzem satélites
Se
algo falha, entra o Zé na dança,
Porá
sempre os rebites,
Terá sempre
de prover a abastança
Tem e
terá de seguir os tramites,
Emanados
do poder… estipula a finança,
Nela
se guardam as pirites,
Que
os poderes… que o poder alcança!
Na
voragem dos trâmites,
Na
magia da alternância…da balança
As
elites do poder acautelaram zénites,
Da
finança fica a superior abastança
De quem
paga jamais, desejam ter palpites,
Escudam-se
nos meandros da bonança,
Sem
precisar de moderar apetites,
Ainda
que falida, fica sempre a santa aliança,
As
bancarrotas são pelouros do Zé, como dinamites!
Que
será o salvador, segurando a faiança,
O Zé
assegurará sempre os poderes nos limites,
Quando
a finança perde a pujança!
O
poder dá pró Zé apenas esquifes!...
O Zé,
o poder e a finança
.
Daniel
Costa
2 comentários:
Que bela construção poética, com sátiras, humor e exatidão1 abração,chica
O Zé é que paga tudo...
Uma boa semana Daniel.
Beijos.
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