PRESSÃO
MENTAL PERSECUTÓRIA
Pressão
mental persecutória
Alma
de corvo, sua negrura a rasar,
Esvoaça
a pomba branca clama vitória
Verdadeira
impertinência no ar,
Da
alvorada ao entardecer da história
Insistentemente,
a pomba arrulha a endeusar
O
corvo, não desiste de aleivosia probatória,
Qual
satã, infinitamente a ousar
Pressão
mental persecutória
Estendal
de negro a tentar bicar e amossar
Pomba
branca… Esvoaça rogatória
Voa
sem descanso a ensinar a valsar
Enormes
tensões, mente doente, vexatória
Repetição,
desinteressante, a processar
Esvoaça
pomba branca, clama vitória
Com a
tua alma angélica, deixa o corvo afastar
Pressão
mental persecutória…
Desejo
viver no mundo, sempre amar,
Construindo
o céu na memória,
Onde
dardeje e brilhe o azul do mar!...
Daniel
Costa
2 comentários:
Mais um interessante poema.
Gostei imenso, é excelente.
Bom fim de semana, caro Daniel.
Abraço.
Uma pomba branca e um corvo negro. Que duelo!
Beijos, meu amigo.
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