A ÚLTIMA ENGUIA
A última enguia
A conhecer o cabaço
Eça da exéquia
Fim reprodutivo baço
Poço de pequena fasquia
Reprodução no espaço
Verdadeira relíquia
Na courela do pedaço
O poço servia de lavandaria
A então límpida água, o esboço
Transportada, na horta evoluía,
No cabaço, como maquia
Viajava a água como em saco
Representava grito de aleluia
Um grito em traço
Quando havia despejo, surgia guia
Cardápio – ricaço
Almoço: caldeira de enguia
Acabou no cabaço, naquele dia
A história da última enguia
Daniel Costa
2 comentários:
Quanta imaginação meu amigo, sempre brilhante!
Boa semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Amigo Daniel! Como sempre, nos presenteias com um belo e profundo poema.
Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
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