A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

POEMA O FLAGELO DA DOENÇA

Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.

O FLAGELO DA DOENÇA

O flagelo da doença
Aviso da irmã morte
Sem esquecer a sentença
Do céu vem a nossa sorte
Que nos chama à presença
Do céu, o futuro, o estandarte
O flagelo da doença
A encaremos de mente forte
Adiando a eterna licença
 Façamos de baluarte
Mostremos indiferença
Façamos da vida fonte
Avancemos com autoconfiança
Rumo à cura pela mente
O flagelo da doença

Daniel Costa

Exemplo:
- O autor no ano 2000, depois de um AVC – acidente vascular cerebral, com 30 dias de em coma; 15 dias em semi – coma, com operação ao cerebelo, teve alta do hospital de Santa Maria, Lisboa, em estado terminal.
Trazido de ambulância a casa, onde continuou em semi – coma, por cerca de dois meses. Acompanhou um relatório médico, que acima pode ver o parágrafo final. DC.








3 comentários:

Ivone disse...

Amigo Daniel, ainda bem que o prognóstico não se concretizou, temos a prova, aqui estás nos dando o prazer de ler seus sempre belos poemas rimados e bem colocados!
Quem pode saber da vida e da morte?
Acho que somente algo superior, a energia da vida é a que decide!
Abraços apertados!

Mariazita disse...

Querido amigo Daniel
Os médicos também se enganam... e assim aconteceu contigo, felizmente - doutro modo não te teria conhecido... :)))
Claro que a tua força interior ajudou muito. És um guerreiro! E a tua vitória é digna de nota!
Por isso a descreveste, e muito bem, neste lindo poema.

Que tenhas dias muito felizes é o que te desejo.

Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

Majo Dutra disse...

Os AVCs derrubam, mas por vezes, a recuperação parece
de facto, um milagre.

Eu tenho uma carga genética pesada...

Há que ser muito regrado: refeições, caminhada e dormir
(cedo)a horas certas. Ser muito frugal, alimentar-se à
base de peixe, vegetais, leguminosas e fruta (de manhã)
Não estar muito tempo sentado, participando na confeção
das refeições e arranjo do lar.

Desculpe, mas tenho o ''vício'' de ensinar...

Gostei do seu poema...
Se gostar, apareça no «A Vivenciar a Vida...»
Cordiais cumprimentos.
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