BANCA
– BANCARROTA
Sonho
de garota
Nos
valha o CEO!
Banca
- bancarrota
Passado
o apogeu,
Ficou
apenas o agiota
Previsibilidade,
tudo feneceu!
O
governador ficou a olhar a gaivota
Veio
o Ceo, tudo estremeceu
Ficou
a eterna anedota,
Com menos do que venceu,
Continuando
a pagar, para gerir a frota
Do direito, o povo é pigmeu?
Ou
o fazem académico da derrota?
Com
legislação, fazendo do povo réu!
Dele
o mundo ri, faz chacota
Foi
o que na academia se aprendeu?
Dos
depósitos almeja quota
Que
vejo eu? Um jubileu!
Depositar
debaixo do colchão, janota,
No baú como Caldeu!
O
ó da banca, que vá ao Totta!
Nos
valha um CEO!...
Daniel
Costa
8 comentários:
E, mais uma vez, aprendo com vc, Daniel. A parte disso, o poema é, como sempre, um primor.
Beijo*
Um poema certeiro, mordaz e actual.
Gostei imenso, parabéns pela qualidade literária e pela denúncia nele expressa.
Bom fim de semana, caro amigo Daniel.
Abraço.
Seu poema, amigo poeta Daniel, veio a calhar por aqui no nosso Brasil, bem sabes que estamos em um momento crucial, esperamos, nós brasileiros que, dessa vez a 24ª operação Lava Jato seja a última, a "aletheia"!
Abraços apertados!
Meu querido amigo Daniel
Extraordinário poema!
Incisivo, mordaz, irónico... e todos os adjectivos que seria fastidioso enumerar.
Para além de impecavelmente construído.
É o que tenho repetido vezes sem conta - cresces a cada dia que passa!
Parabéns!
____________
Muito obrigada pelas tuas palavras elogiosas, mas, meu querido, o poeta és tu, não esqueças.
Eu apenas rabisco uns versos de vez em quando, o meu forte é a prosa...
Desejo-te um excelente fim de semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
シ
Triste realidade!
Bom, fim de semana!
Beijinhos.
✿゚⎠
╰✿‿⎠
Oi Daniel,
Sua vida é um milagre e isso é bom pois seus poemas são lindos e muitos deles bem direcionados
Fique bem
Não precisa responder
Lua Singular
Uma ironia aplaudível, Daniel, focando uma insatisfação e um inconformismo impossíveis de serem ignorados. Abraço.
Daniel,
Lembro-me de cliente meu, que se dizia apaixonado por uma mulher, que a via apenas em sonhos, e que quando dele se despedia deixava um rastro de luz, que se multiplicava entre copos e vasos de cristais.
Um abraço.
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