
O AMOR DE DÓ DE UMA MULHER SÓ
Amor de dó, de uma mulher sozinha,
Mulher sozinha em banco de jardim
Pensativa e triste a parecer avezinha
Sentada no banco, como em varandim
Parecia hipnotizada por uma doninha
Imaginando-a a coabitar com bruxa ruim
Ou cogitando o sonho de uma adivinha,
Desejando vislumbrar
um querubim
Talvez em forma de brilhante andorinha
Uma sensação, como cravada espinha,
Ao ver a mulher, a flor murcha assim,
Amor de dó, de uma mulher sozinha,
Mulher sozinha em banco de jardim.
Daniel Costa