A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

POPEMA O DOM DE PERDOAR



O DOM DE PERDOAR

Doar-se pode ser muito amar
Amar profundamente
Será ter também o dom de perdoar
Pode surgir a necessidade de repente
Será outro modo de amar sentir e perdoar
É gostar de viver o amor
Será recordar os ensinamentos de Gandhi
São Francisco de Assis recordar na sua fé e fervor
O dom de perdoar
Pode ser não esquecer, mas deixar passar a dor
Alguém na sociedade pode trair
Trair com desamor
Desamor manifesto
Deus Senhor!
Bater no peito será apenas antigo gesto?
Porque não manifestação de amor?
Deuses e deusas
Deviam passar por este vale de lágrimas lembrar o pundonor
Ensinar a usar boa fé
Não pensar em semear desgosto e dor
O Dom de perdoar
O gesto teria mesmo de existir?
A eterna forma de amar
Há sempre quem, se sinta bem a trair
Talvez por doença cerebral
Daí esquizofrenia advir
O dom de perdoar
Será um bem para quem sabe mentir
Amemos e saiba-nos doar
Com exemplos amemos o mundo
Possuindo o dom de perdoar

Daniel Costa



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

POEMA OS CAMINHOS DA FELICIDADE


OS CAMINHOS DA FELICIDADE

A felicidade nunca se completa
Se a procuramos atingir!
Temos de ter sempre a vida repleta
Na sua procura, lutando e fazendo o bem
A nossa vida, a nossa mente ficará ocupada
Na procura da felicidade também
Quando temos capacidade de intuir felicidade do nada
De ser felizes sem prejudicar alguém
Sempre a lutar e o mundo amar
Antes tentar ajudar quem precisa de apoio
Se sempre tivermos apenas a mente lutar e se dar
Ter como meta ser feliz
A vida se tem de tentar doirar
Manter e tudo fazer para ter a mente
A mente cheia de projectos a realizar
Lutar por eles com verdade, o amor pela vida se sente
Será essa a compensação
A tornar a vida reluzente
Sem vaidade, essa será a condição
Vaidade, talvez, por uma realização decente
Só isso nos pode orgulhar
De procurar a felicidade
Em jeito de sempre de frente olhar
Trilhemos então caminhos de lealdade
Com bastante deslealdade temos de arrostar
Vamos procurar a verdade
Vamos amar e esperar
Trabalhemos e amemos o próximo
A felicidade há-de chegar

Daniel Costa


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

POEMA ABEL FIGUEIREDO

Foto que recebi na Portugália - Dundo

Foto: Daniel Costa

ABEL FIGUEIREDO

Se vos contasse um segredo?
Há cerca de cinquenta anos
Estabeleci amizade com Abel Figueiredo
Foi em terras de Angola
Ambos mobilizados na guerra
Naquela “maka” que serviu de “escola”
Formámos uma parceria:
Coleccionar fotos de artistas
Iniciada na cidade da Gabela
Seguindo as pisadas
Rumámos à longínqua cidade do Dundo
Víamos filmes, Casa do Pessoal, um com a bela
Com Cláudia Cardinal
Que mulher bela, aquela?
Uma deusa, do tempo, afinal
O Abel Figueiredo, cinéfilo que era
De filmografia sabia sem rival
Jogava futebol pela tropa
O guarda-redes era ele e não era banal
Os adversários eram melhores que o nosso grupo
Nunca a tropa ganhou ao rival
O Abel e eu subimos, fomos substitutos
De militares supostos, terem preparação especial
Num extremo norte de Angola
Foi nessa zona quioca, que em clima quente, tropical
Na vila de Portugália, junto à capital dos diamantes
Na cidade do Dundo, ainda aí era Portugal
Com calor, com mais de cem de rapazes
Celebrámos o segundo e último Natal
Era a África, Angola desse tempo
De mil novecentos e sessenta e três a saga no final
Ainda hoje o que veio a ser radialista desportivo
Abel Figueiredo
Faz o favor de ser amigo

Daniel Costa

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

POEMA RENATA ARRUDA


                               



RENATA ARRUDA

Mulher bonita de fotogenia sisuda
Bonita elegante sensual
Do signo touro, é Renata Arruda
Divorciada vive apenas com as filhas
Que sabe conduzir bem sem ajuda
Apesar de sofrer de doença bipolar
Esse amor de mulher que é Renata Arruda
Demonstra ser inteligente
Ser boa mãe a cuidar das filhas
É muito diligente
Não obstante, não dispensa os cuidados
Dum psiquiatra excelente
O Dr. Hamiton Raposo Miranda Filho
De São Luís, cidade capital do Maranhão atraente
Renata Arruda, com a sua patologia
Visto não ser verdadeiramente doente
Pela sua capacidade de raciocínio
A conversar com ela, fica a sensação se ser uma mente reluzente
Porém nota-se um senão
Periodicamente
Diz perder a vontade de viver
Só o Dr. Hamiton Raposo Miranda Filho
Sabe bem como a induzir e convencer
Lá na capital, a dos lagos, a do Maranhão
Terá sempre de estar
Com a natureza em comunhão
Renata Arruda
Sempre que as filhas dela precisam
Mesmo no porvir
Tem de sentir o eterno sorrir de uma criança
Renata Arruda
Precisa ter de si confiança
Do mundo sentir,
Sentir como uma santa aliança

Daniel Costa


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

POEMA SILÊNCIO

                          
                             

                                


SILÊNCIO

Acontecem factos que  fazem abalar o mundo
Motivos maus, cruéis como punhais
Que merecem silêncio profundo
Chocam pôem o nosso silêncio a falar alto
Noutros casos  mais naturais
Escrever, por exemplo, é um acto de silêncio
Neste caso há mais
Dois escritores, Severa Cabral e Daniel Costa
Encontraram-se a falar de casos banais
Ela com o seu atraente e permanente sorriso
De repente com ele a continuar
Ele apresentando mais siso
Fez-se, talvez, propositado silêncio
É que o silêncio pode ser muito eloqente
No mundo do juizo
Num mundo onde pode ser frequene
No mundo dos escritores
Escrever é um acto de isolamento latente
É no ameio do silêncio
Que nos imaginamos a discursar para uma plateia de gente
Tentamos escrever o que essas pessoas:
O que essas pessoa:s gostariam de ouvir  ocorre  na mente
Por fim temos de equacionar e pensar
Silêncio e tanta gente
Severa Cabral se preocupará com este desiderato
Pelo que escreve, como  ilustra
Comigo como escritor e poeta, dá-se o facto

Daniel Costa



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

POEMA SANTA INGENUIDADE

 

SANTA INGENUIDADE

Procederá da procura da verdade
Duma mente humana
A santa ingenuidade
Que de um lado
Poderá estar aliada à sagacidade
Ainda que à beira do precipício
Não deixa de procurar onde vai a desonestidade
Não se deixa cair no abismo
Ingenuidade assim não e factual
É isenta de lirismo
É extremamente natural
De quem em si acredita
De que, até certo ponto, tudo é normal
Porém a sua mente medita
Reflecte no que poderá vir a revelar-se abissal
A mente que gosta de se apresentar de bem com os amigos
Nunca pode ser, nem parecer desigual
Pactuar com canalhices
Mesmo que advenham do que dizem virtual
Santa ingenuidade
A que sempre transporto no bornal
O que me permite ser sempre eu
Na humildade de um ser normal
Sem qualquer esforço
Tudo sai natural
Não resisto:
- Há dias num encontro que pareceu casual
Algo me foi proposto
A minha ingenuidade, logo me avisou
Esse ser bandido quer deixar desgosto
Como?
Se sou… como sou!...

Daniel Costa

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

POEMA AMOR, VERDADE E LEALDADE


AMOR, VERDADE E LEALDADE

“Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado”
Assim cantou a diva Amália Rodrigues
Num fado que deu brado
No entanto o fado também evoca o amor
Amor, verdade e lealdade devem acompanhar
Acompanhar com ardor
Para que não seja pecado amar
Sempre se verificar esse penhor
Se nos sentimos correspondidos, jamais estaremos sós
Amar de verdade, nunca pode ser apenas
A uma voz
Aliás podem ser duas almas
Num entendimento permanente sempre a uma só voz
Que não se vacile um momento de atapetar os caminhos de palmas
Esconder verdades sempre será
Desviar da eternidade duas almas
Que devem caminhar juntas
Caminhos de verdade e lealdade
Como pedras preciosas, reluzentes
Dando exemplos de sinceridade
Sem verdade não há amor que resista
Sempre será mais salutar partir
Deixar em aberto as réstias de amizade
Novos caminhos virão para novos rumos seguir
Que não de percam almas por talvez ocultarem insanidade
Que poderão, sem entender. ocultar
Ser humano é não pensar em maldade
É tentar usar
Sã mentalidade, é viver pensamentos de verdade
Será equacionar um mundo
De amor e felicidade

Daniel costa