A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

POEMA INQUIETAÇÃO

 
INQUIETAÇÃO 

Reflexão
Clarividência
Inquietação
Benevolência
Constatação
Irreverência
Exortação
Clemência
Orientação
Experiência
Comoção
Ocorrência
Captação
Coincidência
Aversão
Virulência
Imaginação
Reticência
Sugestão
Competência
Opinião
Congruência
Orientação
Tendência
Lamentação
Deprimência
Inquietação 

Daniel Costa


 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

POEMA REVISTA FRANQUIA


Revista FRANQUIA, que criei, registei, editei e dirigi (na foto,  à esquerda). O meu B. I. atualizado, que apresentara para registo oficial,  ainda me registava como trabalhador do campo, o que seria inédito no caso.


Entrevista, a primeira de bastantes que viria a fazer, ao então ministro dos transportes e comunicações, Eng. Emilio Vilar.
 
 
REVISTA FRANQUIA

Fora de qualquer fantasia
Luta de ânimo e verdade
Revista Franquia
Marca de criatividade
Capa a cores, não havia
Brilho de mentalidade
Sonho de melancolia,
Aparente passividade
Esperança que bulia
Pensamento de tangibilidade
Do campo galhardia
Parecendo morosidade
Aconteceu fidalguia
Registo na maior idade
O camponês conseguia
Pela primeira vez na cidade
Criar e dirigir órgão de simpatia
Estabelecendo simplicidade
Verdade imbuía
Inteira sagacidade
Da jorna que no campo vencia,
Sensível e criativa humildade
Resultou REVISTA FRANQUIA!

Daniel Costa


 

sábado, 20 de dezembro de 2014

POEMA PROFISSÃO? SEM MEDO!


 
PROFISSÃO? SEM MEDO!

Jamais o poeta ficou quedo
Para o profeta perigo é profissão,
Profissão: sem medo
Aceder a graciosa permissão
Enfrentar o perigo, o degredo
Disponibilidade de cumprir missão
Mesmo frente a torpedo
 Prognosticando paz e união
Não cego, porém ledo
Afoiteza de expressão
Afrontando gestos de praguedo
Julgado submissão
Ainda que, contra rochedo,
Fortalecido, à prova de colisão
Positivismo de segredo,
Força de querer e poder, como Sansão,
Desmoronando castelos, a parecer folguedo
Estabelecendo jeito de confusão
Afastando provocação… Ai credo!
Estranha sensação,
Profissão: sem medo,
Painel figurativo de impressão
Oh!... Mundo de enredo! 

Daniel Costa
 


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

POEMA CONFIANDO E DESCONFIANDO



CONFIANDO E DESCONFIANDO 

Sempre matutando
Procurando o rigor,
Confiando e desconfiando
Eterno amador
Garantias oscilando
Há sempre o risco vetor
O risco evitar, tentando
Mundo enganador
Sob formas de contrabando
De enganos; servidor
O pensamento variando
A confiar sonhador
Desconfiar visualizando
Fracasso de mau sabor
Desgostoso desmando
Se pode ensaiar ao redor
Que fazer? Recapitulando!
Da clarividência, ser censor
Evidências, perscrutando
Torrente de conquistador
Confiando e desconfiando! 

Daniel Costa

 

domingo, 14 de dezembro de 2014

POEMA CARICATURA




CARICATURA 

Teve início na iluminura
Diria religiosa definição
Caricatura
Humor de ocasião
De antemão, abreviatura
Tez de devoção
Da informação miniatura
Entendível de articulação,
Manifestação de candura
Da notícia composição
De rápida difusão, avocatura
Nota de edição
De peça de notícia, à altura
De rápida conclusão
Reconhecimento de postura,
 À disposição
Efeitos de bordadura,
De introdução,
Imagem de envergadura
A realçar a aparição
Merecer jeito de finura
Alvo de atenção
A caricatura
Será sempre pregão
Caricatura!
 
Daniel Costa
 


 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

POEMA O DESPERTAR


 
O DESPERTAR 

Devemos saber protestar
Não imaginar torres de Babel
O despertar
Convidativo a usar cinzel
Energias a libertar
Sem recorrer ao decibel,
Devemos gritar
Sem deixar de ser fiel
Sobre tudo, devemos dissertar
Firmes como corcel
Em corrida a abrilhantar
A nossa intervenção de painel
O mundo a despertar
Alegria universal em carrossel
 Lhanezas; havemos de conquistar
Olhemos o Universo como se fosse capitel
Nada; deixemos de aceitar
Tudo seja como mel,
Tudo, tudo - Esmaltar,
Como noivado de doirado anel
Que os deuses venham agigantar
Fazendo de tudo Nobel
Em uníssono a despertar!
… O despertar!

Daniel Costa


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

POMOÇÃO DE AMIGO!

Divulgando:




Prezada leitora e caro leitor, o Divulgando de hoje apresenta com satisfação o escritor e poeta Daniel Costa através de uma de suas obras intitulada “Eu e Você”.  
Vamos à apresentação do autor e da sua obra:  
O escritor:



Daniel Costa é natural de Peniche, cidade da sub-região do Oeste de Portugal, região Central banhada pelo Oceano Atlântico, e vive atualmente em Lisboa – Capital de Portugal; além de já ter publicado nove livros e participado de quatro Antologias, tem como atividade literária o jornalismo especializado em filatelia sendo medalhado em várias exposições internacionais, inclusive algumas no Brasil; é também membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas com sede em Fortaleza – Capital do Ceará.
A obra:

 

EU E VOCÊ

Editora: Alfarroba

Gênero: Poemas e Poesias

Número de páginas: 173
________________________

Minha opinião:
Ainda não li o livro, todavia, a julgar pelo fecundo nível de criação das publicações do escritor e também pelo o que leio no blog onde são divulgadas as suas criações, não tenho dúvidas de que se trata de uma obra escrita com muita criatividade imaginativa e sensibilidade poética e, bem por isso, deve conter poemas e poesias de extrema inspiração.    
* * *

Não deixem de visitar o site do autor clicando AQUI. Para comprar o livro, uma novidade: apesar do livro não se encontrar à venda aqui no Brasil, ao interessado na compra basta solicitar através do e-mail: dan.costa@zonmil.pt que o escritor prontamente atenderá passando as instruções de como adquirir e receber o livro. (segundo informação do escritor, o livro é vendido pelo preço de capa sem interferência de distribuidor, tendo, portanto, uma redução de 30 a 35% no preço normal de venda em Portugal).   
* * *
Espero que tenham sido atraídos pela obra do escritor e gostado da divulgação.
Um abraço a todos e até a próxima!
____________________________________________________________

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

POEMA AS GLORIOSAS LINHAGENS


AS GLORIOSAS LINHAGENS

Foram da nobreza vantagens
Nasceram os decantados feudos
As gloriosas linhagens
Dos punhos forrados de veludos
Ficaram abencerrages
Quiçá de bigodes farfalhudos
Ou apenas legendagens
De cinemas mudos
 De poetas, clivagens
Sonhos de certos, de miúdos
Estetas de linguagens
Base de interessantes testudos
Mais se afiguram lapidagens
Temos os Ferreiros, façanhudos
Duas gerações; apenas aragens
Os Pereira da Costa, tartamudos
Os Foz, de baixas marinhagens
Se poderiam considerar de peitudos
Vilões com ricas acostagens
Adquiriram terras como graúdos
À vista de mares menagens
Os Foz; ficaram para sempre sortudos
Dos seus nomes ficaram as imagens
Esqueceram de anotar, para se ver os canudos
Foz, nas arribas, estância de Verão, laminagens
A onomástica, para estudos
As gloriosas linhagens
Apesar dos Cordeiro, sisudos!

Daniel Costa