A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

domingo, 31 de março de 2013

POEMA AMOR DE BELEZA


AMOR DE BELEZA 

 Condição de realeza
A consignar,
Amor de beleza
A impregnar,
Impregnar de subtileza
Era eu a sonhar
Com a cidade de Veneza!
No momento, senti o anjo pairar
Com singeleza,
Por mim pugnar
Qual fortaleza!
Me catapultou no ar
Numa gondola, superfortaleza
Atingi a galáxia a voar
Continuei entre fumos de grandeza,
 Continuei, como que a bolinar
 Oh divindades! Ligeireza!
Algo me fez parar!
Parar num renque, mundo de limpeza!
Ali posava, uma esbelta flor, cordobeza  
Mulher bonita, santidade de altar!
Ares de javanesa!
 Veste de azul celeste a culminar
Beleza de mulher! Qual princesa!
De gostar, para catrapiscar
Foi então que acordei sem riqueza,
Sem riqueza de encantar,
 Apenas sabor a framboesa
O anjo, de novo, se condoeu, sem vacilar
Coro de anjos em correnteza
Para a mulher me apresentar
Amor de beleza
Felicidade impar! 

Daniel Costa




sexta-feira, 29 de março de 2013

POEMA AMOR DE SOFREGUIDÃO


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AMOR DE SOFREGUIDÃO
Prato de pirão
Sorvi para lá do Equador
Amor de sofreguidão
Sonhava, Senhor!
A esse tinha aversão
Jamais bom sabor
Havia cisão
Meu anjo redentor!
Veio, tal vento suão,
Tal promotor,
Tal S. Zenão,
 Visão de fiador
Soprando, união
O anjo me alou, como condutor
Vislumbrei rectidão
Sei que passei o Bojador
Me elevei, senti orientação,
Orientação incolor
Amor de sofreguidão
Já voava com amor
Entre galáxias, leve sensação
Sedutor, fervor
Parecendo, o som dum carrilhão,
Dos tímpanos indolor
Como espreitasse, de plantão
Em certo momento, senti valor
Sabor a pinhão
Elegante mulher posava, em verdor
 Meus olhos, inesquecível ocasião,
Fixaram nela, intensidade e ardor!
A beldade de mulher mereceu íntima ovação
Voltei a sentir estranho calor
Calor no coração!
Diria, estranho amor,
Quando despertei, em contramão,
Senti o anjo, seguidor,
Clarividente visão!
Voltava com seu valor
A mostrar a cor tijolão
A enquadrar a bonita mulher amor
Oh!... Mulher de união!
Amor de sofreguidão!
É teu, meu coração!

Daniel Costa

 



quarta-feira, 27 de março de 2013

POEMA IMAGINAÇÃO


 


IMAGINAÇÃO

 Haverá fascinação
Até intermitência
 Imaginação
Laivos de demência,
Libertando a obrigação
Apetência,
Apetência de destruição
Incoerência
Versão
Minutos de penitência
Insana inquisição
Impertinência
Remissão
Resistência
Ocasião
Indecência
Imoderação
Impertinência
Imperfeição
Deficiência
A que diremos não
Com verdade e eloquência
Depois de ponderação
Virá nova florescência
Fascinação
Aquiescência
Antes do verão
Advertência
Depois de desilusão
Persistência
 Doentia maginação?
Vivência
Virá, sana orientação
Resistência
… Imaginação!...

Daniel Costa

 


sábado, 23 de março de 2013

POEMA SERENIDADE



SERENIDADE


Passou a tempestade
A que o optimismo confere boa aragem
A dar lugar à serenidade,
De esperar nova viagem
Sempre na senda da verdade
É preciso estar fora da voragem
Deixar a compassividade
Ainda que, difícil usar bagagem,
Agir com mental agilidade
Carregar a fundo na embraiagem
Acabar com a aparente passividade
Quando é necessário usar triagem
Certa comicidade,
Poderá desfazer uma imagem
Ficando em causa a credibilidade
De eterna rodagem
De não menos eterna alacridade,
Perdoar aos que mal agem
Quantas vezes por egocentrismo, ansiedade,
Pensamento centrado noutra reciclagem
Redundante deslealdade,
Desenfreada voragem
Enfrentado a autenticidade
Levedando a derrapagem
Bendita serenidade
Eterna coragem:
- Eis o valor da azougada serenidade! 

Daniel Costa

 



quinta-feira, 21 de março de 2013

POEMA AMOR ETERNO


AMOR ETERNO


Com início moderno
Deste século,
Amor eterno
Maiúsculo
Hodierno
Era sonho de tabernáculo
O anjo observava paterno
Naquele círculo
Amor eterno
Vai acontecer, disse o oráculo
Escrevi no caderno
Sustentáculo
Noutra galáxia de amor terno
Para lá, o anjo me fez subir, vernáculo,
Voava num vácuo ultramoderno
Com garra e músculo
Eis o amor fraterno
Exultei, que belo crepúsculo!
Que bonita mulher flor! Amor sempiterno!
Opúsculo
Flores a ladear o sonho interno
A bela mulher me atirou um ósculo
Pressagiei amor moderno
Meus deuses, vi um sustentáculo!
De sonho de amor eterno
Extasiado com o cálculo
Acordei como subalterno
Vislumbrei a alma do anjo de báculo
A mulher paixão do sonho, amor fraterno
Opúsculo
Da era do moderno
A mulher suspirava por homem másculo
Ficou amor infinito, até no frio Inverno!
 Amor eterno! 

Daniel Costa



sábado, 16 de março de 2013

POEMA AMOR DE INTRODUÇÃO


AMOR DE INTRODUÇÃO 

Sonhar é desta encarnação
Meu dote encantatório
Amor de introdução
Dote laudatório
Amor de devoção
No zimbório
Do meu coração
Assim sonhava com um promontório
Diria de outra região,
Amor evocatório
De outra galáxia, sugestão
Veio o anjo com ar risonho, provocatório,
O anjo irmão!
Considerou meritório
Me elevar com um safanão
Me deu asas, o finório!
Amor de introdução
Subi, julgo ter passado pelo purgatório
Sonho de diversão?
Sermão introdutório!
Rindo e cantando feito orfeão
Quiçá desgovernado laboratório!
Porém levava orientação
Visto ter parado, não no irrisório,
Avistei um brilhante vermelhão
Como ofertório,
Uma linda mulher desafiava até o vento suão
Contrastando, no seu magentão
Despido de verde, como sanatório,
Com a secura do calcário de então
Sua estrela, mulher tenório!
Mulher de outra dimensão!
Como ela, olhares cruzei, migratório!
 No planeta terra, ou no “paraíso” da desilusão
Acordei simplório
Amor de introdução
Vislumbrei o manto de anjo ambulatório
Sem pressão,
De novo me apresentou, aquela paixão
Rejubilei como um Sertório
Amor introdutório! 

Daniel Costa


quarta-feira, 13 de março de 2013

POEMA AMOR GINGÃO


AMOR GINGÃO

Tal como um rufião
Num sonho, vivenciei
Amor gingão
Mais pesadelo, padronizei!
Me pareceu estar na vastidão,
Num caos, ironizei!
Agora eu era rufião,
Me orientar porfiei,
Me sentia fadistão
Desejava moderação, equacionei!
Quando senti a doçura de uma mão,
Mão leve e suave: do anjo, imaginei!
Possível bênção!
Contentamento foi o que revelei,
Quando me senti bodião,
Daqueles que pesquei,
Eis que me senti num hidroavião
Nas águas planei
Voava num seu vagão,
Numa rapidez, que nunca contei
Rumava a outra galáxia, a uma nova região
Outra esfera, uma ideia que afaguei,
 Tanto queria, o amor de outra dimensão!
Onde a luz e as flores desejei,
Afastar o amor gingão,
Como um dia projectei!
Seria a ocasião?
Ocasião de amar que vaticinei!
 Me fui sentindo voar no mesmo furgão
Entre galáxias voei
Parei junto a festa, antevi um faustão
Flores, muitas flores: confirmei!
Brilhava a luz, no grande salão!
Sempre afirmarei!
Entre elas, o mais lindo florão!
Linda mulher eu admirei,
Trocámos olhares e por ela me apaixonei
Fiquei prisioneiro da comoção,
Quando o sonho, se esfumou, anotei!
Foi como um sonho de Verão,
O anjo, ora insólito, avistei
Me apontou a mulher “peixão”,
A mulher que no sonho amei,
Estava ali a mansidão!
O amor que preconizei!
A apagar o meu estatuto de gingão,
Chegara o verdadeiro amor que cismei
Amor gingão
Soletrei e apagueI
A dar lugar a novo amor, a nova visão!

Daniel Costa