A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

sábado, 30 de setembro de 2017

POEMA MULHER CORAÇÃO


MULHER CORAÇÃO

Mulher coração
Flor de doçura
Estribilho de canção
Oração de ternura
Corda de vibração
Eco de frescura
Motivo de palpitação
Desvelo de aura
Mulher coração
Revelação de cinzeladura
Desvelo de condecoração
Novelo de bordadura
Horizontes de vibração
Visão de estatura
Olhar de ordenação
Estatuto de iluminura
Mulher coração
Flor de doçura

Daniel Costa


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

POEMA QUANTO CUSTA A SAUDADE?

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QUANTO CUSTA A SAUDADE?

Quanto custa a saudade?
Sentimento bem português
Clamor de imortalidade
 Choradinho do fado, igualha de burguês
Balbucio de afabilidade
Com gemidos e ais a persegues
Quanto custa a saudade?
Tu que a vives e segues!
Sustentando a ansiedade
Com os sonhos consegues
Dando-lhe olor e a aromaticidade
Ainda que humor empregues
Quanto custa a saudade?
Sustentada a salamaleques
Aguardada no cais da capacidade
Dos sempiternos destaques
Desejando com compatibilidade
Semi - deus dos baluartes
Quanto custa a saudade?

Daniel Costa



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

POEMA PAULA OLIM

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

PAULA OLIM

Paula Olim
De leão signo
Mulher… canteiro de jardim
Íntimo fidedigno
Sensibilidade de flor carmim
Exprimindo alegria de viver… benigno
Centelha de calor… assim
Da época de Verão desígnio
Paula Olim
 Nome luminoso, divodigno
Mãe extremosa, outrossim
Natureza de reconfortante badalar de sino
Brilhante ainda, que fosse em Benim
 Mulher hino
Pensamento de amor de Berlim
Flor, amor de felinos mitológicos…  destino
Paula Olim
Deusa do lar de beleza e tino
Paula Olim

Daniel Costa

sábado, 23 de setembro de 2017

POEMA MERIDIANO DO AMOR

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MERIDIANO DO AMOR

Meridiano do amor
Do céu escolhi a estrela
Olho para ela com ardor
Olho-a como aguarela
De brilho encantador
De encantada Cinderela
Meridiano do amor
Saborosa macieza de avelã
Doçura de primor
Ternura de capela
Adorável beleza interior
Tenor de zarzuela
Meridiano do amor
Encantada donzela
Anjo madrugador
Arcanjo de beleza de tela
Amo-a com carinho de vigor
Velo-a como fora sentinela
Meridiano do amor

Daniel Costa

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

POEMA ANJO DELICADO

Foto de Daniel Cordeiro Costa.
ANJO DELICADO

Anjo delicado
Passadeira aveludada
Bordada a prateado
Eternidade sagrada
Reluzente pontificado
Bastão de jornada
Anjo delicado
Sorriso de fada
 Levemente amendoado
Veste doirada
Pela humanidade apaixonado
Serenidade gravada
Anjo delicado
Missão programada
Teor apurpurado
De coros rodeada
Terno bailado
Bondade declarada
Anjo delicado

Daniel Costa


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

POEMA A ÚLTIMA ENGUIA

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A ÚLTIMA ENGUIA

A última enguia
A conhecer o cabaço
Eça da exéquia
Fim reprodutivo baço
Poço de pequena fasquia
Reprodução no espaço
Verdadeira relíquia
Na courela do pedaço
O poço servia de lavandaria
A então límpida água, o esboço
Transportada, na horta evoluía,
No cabaço, como maquia
Viajava a água como em saco
Representava grito de aleluia
Um grito em traço
Quando havia despejo, surgia guia
Cardápio – ricaço
Almoço: caldeira de enguia
Acabou no cabaço, naquele dia
A história da última enguia

Daniel Costa




sábado, 16 de setembro de 2017

POEMA AS TRÊS GRAÇAS

Pintura de Paul Peter Rubens

Pintura de Carl Van Loo

AS TRÊS GRAÇAS

As três graças
Adoptadas pela mitologia
Da literatura peitaças
Da filosofia axiologia
Ética de pintores… suas praças
Douradas escatologias
Gregas senhoraças
Deusas da iconologia
As Três Graças
Do antigo grego lexicografia
Cárites linhaças
Tália, a das flores, teologia
Eufrosina, a das alegrias, taças
Aglaia, a da claridade, antologia
Harmonias; couraças
Sociologia em Antologia
As Três Graças…
As cárites da grega mitologia

Daniel Costa

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

POEMA FERNANDO PESSOA PRÍNCIPE DOS POETAS

Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.

FERNANDO PESSOA - PRÍNCIPE DOS POETAS

Fernando Pessoa – príncipe dos poetas
Prosador e pensador periodísta
Genialidade em linhas indirectas
Prosa em revista, já tornada biblista
Comércio e Contabilidade, como baquetas
Ao cunhado, Francisco Caetano Dias, altruísta
Desde 1926, em seis números, cadernetas
1968, pela primeira vez, à vista, houve copista
A efémera Cinevoz, integralmente, fez soar as trombetas
Agência de Publicidade, modernista
O sobrinho Eduardo Freitas da Costa… facetas
Coordenou a junção em livro, tornando-o purista
Em virtude de, entre o comércio a cultura, haver pipetas
O certo é que a cultura poética é sempre humanista
Fernando Pessoa, na sua cultura, imaginou em linhas directas
 livro TEXTOS PARA DIRiGENTES DE EMPRESAS ametista
Fernando Pessoa – Príncipe dos poetas

Daniel Costa

domingo, 10 de setembro de 2017

POEMA O ACASO É O DEUS DOS LOUCOS

"Não sou tão compulsiva quanto Helô, penso um pouco mais", afirma Isabelle…

O ACASO É O DEUS DOS LOUCOS

O acaso é o deus dos loucos
Valha o apóstolo S. Mateus
Neste mundo não há poucos
Pensemos como os macabeus
Gritemos do fundo dos caboucos
Risquemos da lista os fariseus
O acaso é o deus dos loucos
Mentes indefinidas de pigmeus
Parecendo ter estratagemas de cucos
Genes de pedra, de camafeus
Historiando sem timbre, sem sucos
Verdadeiros pecadores, ateus
O acaso é o deus dos loucos
Loucos e plebeus

Daniel Costa

terça-feira, 5 de setembro de 2017

POEMA NEBLINAS DAS ESQUIZOFRENIAS E EPILEPSIAS


NEBLINAS DAS ESQUIZOFRENIAS E EPILEPSIAS

Neblinas das esquizofrenias e epilepsias
Paciências beneditinas
Infinitos desejos de pregar noutras freguesias
Só ai…  se poderia adregar graças divinas
Noutros púlpitos, sem analgias
Valham as hemoglobinas
 Neblinas das esquizofrenias e epilepsias
Crueldade mental sem disciplinas
Dureza para tentar suportar neuroparalisias
Paradoxais indisciplinas
A passar por anaplasias
Distúrbios, por vezes, formas de adrenalinas
Neblinas das esquizofrenias e epilepsias
Aguçadas a cortar como lâminas
Foral de idiossincrasias
Tempestades deambulando pelas esquinas
Sem quê nem porquê, a surpreender nas travessias
Neblinas das esquizofrenias e epilepsias

Daniel Costa