A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

sábado, 28 de dezembro de 2019

POEMA PRESSA DE VIVER ii


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PRESSA DE VIVER I I

Pressa de viver
Que hei-de fazer?
Com a hipertensão
Esta verdadeira rebelião
A acicatar-me a alma,
O desejo de permanente,
De permanente construção
De voraz sensação,
Sempre a desejar construir,
Quiçá em intermitente estado,
Estado de; em qualquer,
Qualquer viração,
Seja Inverno ou Verão
A verdade a revolucionar
Em qualquer ocasião,
A minha alma em ebulição,
Sempre com toda a vocação
Em verdadeira bebedeira,
Poder de realização,
Na mais pura paixão,
A acabar sempre em pura,
Em pura emoção,
Pressa de viver,
Só assim sei fazer.

Daniel Costa


terça-feira, 24 de dezembro de 2019

POEMA AMAR É COM O NASCER DA AURORA




AMAR É COMO O NASCER DA AURORA

Amar é como o nascer da aurora.
Como verdadeiro presente de Natal,
Qual bonita caixinha de Pandora!
Contemplação, viva, fundamental,
Que paira no coração a toda hora,
Que se manifeste transcontinental
Será sempre doce como amora,
Amora silvestre em taça de cristal
Amar é como o nascer da aurora,
Como verdadeiro presente de Natal,
Compartilhado, brilhante como espora,
Brilha reluzente, ficando intemporal,
Ditosa, virtuosa, alma tabuladora
Espirito sempre vivaz em ritual
Amar é como o nascer da aurora,
Como verdadeiro presente de Natal!...


Daniel Costa

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

POEMA RIGOR DE GRANDE GALA

A imagem pode conter: 1 pessoa, a sorrir, sentado, sapatos e interiores

RIGOR DE GRANDE GALA

Rigor de grande gala,
Espírito de mensagem,
Brilhante como pétala,
Disfrutando a paisagem,
Como se fora pedra de opala
A sobressair, como aragem,
Como aveludada pétala,
Rigor e gala na bagagem
Felicidade em grande escala
Consoante a aterrissagem,
Consoante a sineta badala,
Consoante a calibragem,
Consoante o porte da vassala,
Consoante a cinzelagem,
Consoante a mandala
Espírito de mensagem
Rigor de grande gala.

Daniel Costa

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

POEMA AO SABOR DA CORRENTE


 A imagem pode conter: 1 pessoa, em palco, calções e interiores

AO SABOR DA CORRENTE

Ao sabor da corrente
Será o fascínio da vida
Não parecendo coerente
Poderá deixar dúvida
Viver bem, indiferente
Em passeio na Avenida
Sempre irreverente
Passada, bem batida
Ao sabor da corrente
Será o fascínio da vida,
Da vida transparente
Felicidade prometida,
Alegria adjacente
  Feliz contrapartida
Tudo bem atinente
 A vida feliz convida
Ao sabor da corrente
Será o fascínio da vida.

Daniel Costa



segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

POEMA A CORRENTEZA DE QUATRO MOINHOS

 Kristen Stewart and Robert Pattinson: Spotted! Holding Hands!


A CORRENTEZA DE QUATRO MOINHOS

A correnteza de quatro moinhos
Na aldeia um quinto como sereia
Na Bufarda pareciam adivinhos
Encantavam qual doce Dulcineia
Seus búzios eram pergaminhos
Perto do mar configuravam epopeia
Seus búzios buzinavam aos vizinhos
Em dia límpido o buzinar os premeia
Invernos medonhos eram torvelinhos
Os ventos os faziam como alcateia
Em consonância com urros espinhos,
Urros ao longe do bater das ondas ateia,
Os rostos fechados, da aldeia, feitos fuinhos
Da aldeia, da venturosa Bufarda em cadeia
No Casal Foz, o quinto dos vizinhos:
- Não esquecer, o quinto em jeito de sereia
A correnteza dos quatro moinhos,
Que moíam o pão das freguesas da aldeia,
Da Bufarda em troca de maquia, os linhos.

Daniel Costa