A BUFARDA COSMOPOLITA PENSAR
A Bufarda, cosmopolita, vamos pensar,
A vamos com fé elevar a Bufarda a freguesia,
A freguesia agora, a Bufarda, vamos elevar
Esquecer a velha intenção é heresia!...
E ela, a obra dos meus avós se veio juntar
Vindo da Figueira da Foz, cidade de maresia,
O meu bisavô Foz, o Casal do Foz veio a fundar
Ajudando a construir a estrada, essa via
Peniche – Lisboa, ali estabeleceu morar
Depois até falecer o filho, o meu avô, que havia:
A Bufarda, cosmopolita, vamos pensar,
Vamos com fé, elevar a Bufarda a freguesia,
- Havia de construir a primeira, casa do lugar,
Faleceu aos 26 anos, terreno, adquiriu e deixou por cortesia,
Para com os quatro filhos e viúva, que iria deixar,
Assim o meu avô Miguel Foz procedia;
Outro procedimento qui, estou a revelar:
- Vindo de Peniche, a antes do Foz, temos como guia
O Casal do Veríssimo, outro altar,
Onde morou o dinâmico José Tia,
Foi ali, que se guardava o esquife o que o iria levar,
Levar o velho Veríssimo, sem melancolia.
Sempre algo a Bufarda teve para dar,
Não esquecer a feira, da terceira semana, no primeiro dia
Nessa criatividade moderna!... Da Bufarda vamo-nos orgulhar,
Vamos com fé elevar a Bufarda a freguesia!...
Daniel Costa