
POEMA TIMIDEZ
Era uma vez
Começavam assim as histórias
Sempre houve timidez
Aquelas ainda estão nas memórias
Será sensatez?
De quem soube imaginar e realizar?
Será instinto, a timidez?
Será instinto de grandes pensadores?
Singularidades de admirar e acatar de vez?
Sagacidades privilegiadas… senhores!
De sana sensatez
Quase sempre mal amadas
Daí a timidez
Mal amadas porque sabem pensar
Enquanto muitos nem fingir sabem
Como podem? Cada sucesso amar!
A maioria, talvez sem o sentir
Desejam ser líderes sem saber valsar
Oh mundo! Podes ter pena desta gente pequena
Que não sabe apreciar
Os que pensam e realizam
Que encontram na timidez o meio de se refugiar
Terão tido também educação espartana
Continuando sempre a realizar
Não vá a irmã morte
Quando chegar, também se ufanar
Fiquemos cientes! A timidez revela faculdades
Na lapela não de podem mostrar
Podem iluminar, ser sentidas
Por quem sabe sentir a verdade
Encontrando timidez
De frontalidade e humildade
Oh! Timidez, que bem podes esconder felicidade e altivez
Pressupões a procura da verdade
Ainda que nos feitos menores… feitos reais
A fazer avançar a humanidade
Daniel Costa