A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

POEMA A ÚLTIMA ENGUIA

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A ÚLTIMA ENGUIA

A última enguia
A conhecer o cabaço
Eça da exéquia
Fim reprodutivo baço
Poço de pequena fasquia
Reprodução no espaço
Verdadeira relíquia
Na courela do pedaço
O poço servia de lavandaria
A então límpida água, o esboço
Transportada, na horta evoluía,
No cabaço, como maquia
Viajava a água como em saco
Representava grito de aleluia
Um grito em traço
Quando havia despejo, surgia guia
Cardápio – ricaço
Almoço: caldeira de enguia
Acabou no cabaço, naquele dia
A história da última enguia

Daniel Costa




2 comentários:

Maria Rodrigues disse...

Quanta imaginação meu amigo, sempre brilhante!
Boa semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Rosemildo Sales Furtado disse...

Amigo Daniel! Como sempre, nos presenteias com um belo e profundo poema.

Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

Furtado