

MAR DA
PARAÍBA
Demandando
onde o meu sonho caiba
Caminhei
na Praia do Coqueirinho
No
mar da Paraíba
Encontrei um menino, parecia saído do ninho
À
beira do mar, soube dizer paíba
Já
tinha aberto um buraquinho
Olhei-o
enternecido, não escutei mais silaba
Senhora
do Mar, não parei, segui caminho
Meditei
porém, me pareceu estar numa Caraíba
Fiquei
intrigado com o miminho
Ao voltar,
este estava no mesmo lugar, ok Iba!
Tentava
rever nova história de mansinho
Agora
o menino, com uma conchinha, “pimba”!
Carregava
água; sempre sozinho
Ternamente,
Senhora do Mar, da Paraíba:
-
Sorri para a cena, com carinho
Fui
olhado, com ar azul de samba
Veio
a reposta algo sobrenatural do vizinho:
- Manteres
o pensamento na tua cabeça bamba,
É menos
certo que eu despejar o mar devagarinho!
Senhora
do Mar; julguei entender, “caramba”!
Não
obstante, o menino me dizer chamar-se Saulo, o adivinho!
Seria
filho de um deus, do que agora é a Paraíba?
Como
por encanto, desapareceu o maneirinho!
Mar da Paraíba!
Saulo…
Saulo… Saulo… Mar da Paraíba!
Daniel
Costa