A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

sexta-feira, 13 de maio de 2016

POEMA QUANDO FUI PADEIRO



QUANDO EU FUI PADEIRO
 
Jamais fui banqueiro
Dose de loucura vigente
Quando eu fui padeiro,
De padeiro fiz tangente,
Podia dizer aventureiro
Não passei de regente,
 Distribuidor burriqueiro
Depois de bike: gente!
Quando fui padeiro,
Aconteceu por incidente
Amassador companheiro
Pouco tempo, polivalente,
Almejando fazer roteiro
Veio a mostrar-se evidente
Tratamento de carneiro,
Engano indecente
Quando eu fui padeiro
Avistei o incongruente,
Queria ser ordeiro
Desejei ser literalmente
Quando eu fui padeiro.
 
Daniel Costa

 

10 comentários:

chica disse...

Sempre lindas,Daniel! abraços, ótimo fds! chica

Jaime Portela disse...

Mais um brilhante poema da série "Quando fui...".
Parabéns pela excelência da tua poesia.
Bom fim de semana, caro amigo Daniel.
Abraço.

Ivone disse...

Fostes e sempre poderás ser, sim, és tudo o que desejares, isso é viver!
Amei ler aqui como todos os seus belos poemas, como disse Jaime "...da série "Quando fui..."!
Abraços apertados!

Ivone disse...

Amei seu comentário lá no meu espaço e respondi, sei muito bem que és tudo o que nos mostra em seus ricos poemas, tanto que aqui sempre venho e aprendo contigo meu amado amigo.
Vida repleta de experiências que nos passa com essa alegria que tens, tanto é verdadeiro que saístes bem de um AVC, isso Aprendi contigo, ter fé na Vida!
Abraços bem apertados meu amigo sempre querido Daniel!

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever disse...

Lindo poema Daniel!
Adorei ler,quando fui Padeiro.
Bjs e um ótimo domingo.
Carmen Lúcia.

xistosa, josé torres disse...

Ainda bem que só gosto de dormir de noite; nunca poderia ser padeiro.
Como costumo dizer: "a noite dedico-a para dormir, que para sonhar já tenho o dia".

Também banqueiro... só em alguns jogos de cartas, mas a banca faliu e tive que mudar de vida.
De tantas voltas, dei com a vida de blogueiro para quem o tempo é curto. Mas...
Sempre que posso venho deliciar-me com os teus poemas que são um tónico para a voragem desta vida.
Um obrigado e bom fim de semana.

Vera Lúcia disse...


Padeiro também, Daniel?
Quantas eperiências polivalentes nesta vida, hein? Poderia enquadrá-lo como 'camaleão', no sentido figurado, claro-rsrs.
Gostei muito do poema.

Grande abraço.

Mariazita disse...

Meu querido amigo Daniel
Quantos poemas não terás que escrever subordinados ao tema "Quando fui..."!
Com a vida riquíssima em experiências que viveste até hoje não te falta material de trabalho :)
A juntar a isso a veia poética que não te abandona... e em pouco tempo tempo temos novo livro no prelo :)
Parabéns por mais este excelente poema.

O meu próximo post, a publicar no dia 18, será também um poema. Estou seguindo o sistema de alternar poesia com prosa. Vamos ver até quando...

Tenho-me esquecido de te perguntar: Chegaste a ver a minha entrevista na RTP África?

Bom final de Domingo
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

Graça Pires disse...

Foi padeiro. Eu adoro pão...
Beijo.

Maria Rodrigues disse...

Como sempre um poema que relata uma vida bem preenchida.
Lindo!
Beijinhos
Maria