MAR DA
PRAIA DA AREIA BRANCA
Ao
amor se abria a tranca
Na
antiga povoação da Charrua
Mar
da Praia da Areia Branca
Mar
muito beijado pela lua
A
doçura é tanta
Está
no peito como a côngrua
Onde
a canção da terra, foi alavanca
Senhora
do Mar, a formosura ali é tua
Onde dum
dandy (?!), o sonho foi aliança
Para
o poeta sonho de Verão, como do Tejo falua
Recordação;
esperança, faiança!
À vista
daquele mar a vida me acenou como mulher seminua
Oh
feliz lembrança!
Dos
meus dezassete anos, nada de grua
Ajudei
a construir, fazendo subir o tijolo à formiga, sem tardança
Aprendizagem
para um novo mundo sem gazua
Para
o mundo, sem parança,
Bendito
mar, bendita antiga Charrua
Benditas
“sopeiras”, Marias que do amor… Deixaram lembrança
Mulheres airosas e sobranceiras, dum mundo de
Rua crua
A
provocar audaz esperança
Regressando
à horta, com afagos a construía… A vida continua!
Senhora
do Mar, tudo era desejo de abastança
Desejos
de agarrar, todo o luar da lua
Um
mundo novo, estatuto, de liderança
Testemunhado
pelo mar, sonhava o mundo com sol na rua
O mar
e a eterna bonança
A
vida é de todo mundo, sussurra o marulhar – Não é minha, nem tua
Mar
da Praia da Areia Branca!
Daniel
Costa
4 comentários:
Mais um poema lindo, em que deixas a marca da sua vida.
Lindo. Parabéns!
Beijos,
Renata
Que beleza de poema,Daniel! Parabéns! Uma boa quinta pra vc!
Tão lindo como um fado!
Bom fim de semana!
Beijinhos do Brasil.
¸.•°♪♬♫
A praia quase que não existe ou estou enganado?
Conheci este local há mais de 50 anos e este areal era bem maior.
Cumprimentos
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