

MONTEMOR
– o - VELHO
Da
cultura é espelho,
Que se
reflectiu no Munda,
Montemor
– o – Velho
Rio
Mondego de corrente fecunda,
Oh!…
Munda de outrora, banhas o concelho,
Espraiando
cultura profunda
Sentida,
até nos arrozais com brilho
Que nos
teus poetas é explicanda,
Afonso
Duarte, poeta de moldura e caixilho,
Na casa
que o seu espírito comanda,
Ereira que dos arrozais é, toalha
Biblioteca,
veneranda
Tendo
o poeta como evangelho
Poderá
dizer-se, alma profunda!
O
velho castelo, relíquia, estribilho
Cultura museológica é de leccionanda
A recordar
árabes e moçárabes, trilho!
Abade
João, voz ecoando, intervinda
Montemor
– o – Velho,
Vila linda!
Vila linda!
Daniel
Costa