
UMA
LÁGRIMA
Como
esgrima
O
poeta se comove
E
verte uma lágrima
Que do
canto da vista escorre
De
amor e auto-estima
Quiçá,
amor que o peito envolve
De direitos
humanos, dízima
Que
ao mundo se deve e não se devolve
Tentar
ser rio, cuja nascente, é a lágrima
Que o
amor-próprio conteve,
Reteve
como solução de teima
Assim
então, se mantém e manteve
Na
inércia dos poderosos, da sua toleima!
Parece convir, a quem riqueza reteve
A
deixar lutar não se queima
Que se
vertam lágrimas, que se trave a lágrima!
O
amor sempre terá força suprema
Tem a
força da lágrima,
Da
lágrima que se reteve!
Daniel
Costa
https://www.youtube.com/watch?v=QoEZB0XvEZQ