PERGUNTEI AO VENTO
Num dia de menos alento
Intui, reflecti
Perguntei ao vento
Na governação
Afinal aonde há talento?
Ascender a altos cargos
Orientar a Nação
Não será apenas intenção?
O talento pode desprezar-se
Trepa-se com menção
Marca-se ponto na mesa
Na mesa da reunião
A subida por fora
A intriga, a intenção
Sempre a sugar, não a ganhar
Empresas de todos, da Nação
Se perdem, não há que importar?
Quanto mais rápido tiver de sair
Mais irei ganhar
Pagarão caro
Porque me preocupei a fingir pensar
Pensar a sério, não cuidei
Espera outro lugar
Está sempre em aberto
O Éden, quiçá o lupanar
O povo terá sempre direito à esperança
Como assim é, paga sem pestanejar
Enquanto sereno volteia na dança
Sempre tem o direito de votar
Quem mais prometeu ganhou
Governar bem, não esqueceu falar
Passou o furacão, a ventania
E o talento a boiar
Boas e palavrosas intenções
Arrastou-as o sublime vento
Passaram muitas gerações
Onde mora afinal o talento?
Daniel Costa
Num dia de menos alento
Intui, reflecti
Perguntei ao vento
Na governação
Afinal aonde há talento?
Ascender a altos cargos
Orientar a Nação
Não será apenas intenção?
O talento pode desprezar-se
Trepa-se com menção
Marca-se ponto na mesa
Na mesa da reunião
A subida por fora
A intriga, a intenção
Sempre a sugar, não a ganhar
Empresas de todos, da Nação
Se perdem, não há que importar?
Quanto mais rápido tiver de sair
Mais irei ganhar
Pagarão caro
Porque me preocupei a fingir pensar
Pensar a sério, não cuidei
Espera outro lugar
Está sempre em aberto
O Éden, quiçá o lupanar
O povo terá sempre direito à esperança
Como assim é, paga sem pestanejar
Enquanto sereno volteia na dança
Sempre tem o direito de votar
Quem mais prometeu ganhou
Governar bem, não esqueceu falar
Passou o furacão, a ventania
E o talento a boiar
Boas e palavrosas intenções
Arrastou-as o sublime vento
Passaram muitas gerações
Onde mora afinal o talento?
Daniel Costa
15 comentários:
Olá Daniel!!!
Tem um selo para você lá no meu blog, fique a vontade para aceitá-lo ou não, e mais uma vez, obrigada pelos comentários.
Abraços.
Ângela
Boa tarde, Daniel, aí já deve ser noite.
Como sempre um belíssimo poema na forma, com muito ritmo, e no tema, uma denúncia, mesclada a lamento.
O talento é algo, meu amigo, que não conta neste nosso mundo. Em geral, é desprezado. Só aqueles que se destacam muito, e não há como descartá-los, ganham um lugar ao sol por merecimento.
Um beijo e apareça no Feminina,
Renata
Também não sei onde mora o talento, mas acho que podemos vê-lo nas mães que alimentam seus filhos, mesmo quando os governos lhes fecham as oportunidades e lhes negam os direitos mais básicos.
abraço
*
onde mora o talento ?
nas offshores !!!
olha que tambem, Daniel, srsrsr,
,
é a verdade nua e crua,
,
um abraço,
,
*
Ola Daniel!
Talento todos os tem....uns para o bem,outros para o mal.
E tu meu querido Daniel,tens o talento de um poeta,que ve com os olhos do mundo e sente com o coração e alma
beijinhos mil
Whispers
Caro poeta e amigo Daniel,
grande poema, tão directo e verdadeiro!
Destaco a última quadra que em tão poucas palavras diz tudo!!!!
Boas e palavrosas intenções
Arrastou-as o sublime vento
Passaram muitas gerações
Onde mora afinal o talento?
Onde mora o Talento Daniel não sei, mas onde mora a mentira e a corrupção, creio que todos sabemos!
Beijinhos,
Ana Martins
Maravilha! Voce disse tudo neste poema amigo! E perguntamos ao vento.....Mas a amiga Ana Martins disse bem o que sabemos.
Beijos e linda semana.
O talento mora aqui, mas precisamente dentro de voce Daniel.
Beijos
Daniel,
fabuloso poema! de tão real...
onde mora o talento? Aqui! pois então, mora aqui :)
desculpe minhas ausências :(
estive agora a ler o que ainda não havia lido... gostei muito. parabéns!
um grande abraço e
Olá! Tens um miminho para ires buscar ao meu blog.Espero que gostes! Beijinhos
e um sorriso amigo :)
mariam
Ó rapaz, eles prometem, eles derramam lágrimas com pena da gente, mas quem morre depenado, somos só nós, ehhhhh.
Eu mesmos em ouvir, lia na tv e jornais que prometiam tanto, tanto, e afinal? aumentaram tudo, aumentaram demais e as pensões dos mais velhos e necessitados? encolheram para o custo que a vida levou...o raio que os parta sim...o tanas, deviam apanhá-los a toods com a rede com que apanham os cães abandonados e enfiá-los num canil mal cheiroso e peganhento..a ver se gostavam de viver da forma que vive muita gente sem ajuda...
Um beijinho d alaura.
Amigo Daniel,
poemas tão belos e bem inspirados, tem morada na sua talentosa escrita, amigo!
Beijos e um lindo dia!
simples é bonito e muito conciliar razão e da mente ......
Boa pergunta! Não o sei...
Fica com um beijo e bom restinho de semana
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