A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

domingo, 10 de maio de 2009

poema




SACA-ROLHAS

Coordenava a ginjinha
Designava-se Avenida
Ofereceram-me um saca-rolhas
Tem escrito Constantino
O da “fama que vem de longe”
Pois não perdeu o tino
Recomendou o patrão
O cliente solicita
Simplesmente, serves bandie
Dos vulgares Borges
E Constantino, além da Mosca
Não têm convicção
Borges então
Se o pedido é Constantino
Então não discutes
Cumpres a ordem como hino
Vem o promotor
Fala do Constantino
Parece falar de amor
Até o saca-rolhas parece sino
Traz a palavra gravada
Material inox
Matéria bem acabada
Levas um
Outras coisas virão
Acharás piada
Por pouco tempo o patrão
Deixou de ter, em cada copo a mais valia
Talvez de metade de um tostão
Crescer um pequeno polvo podia
Iniciada uma forma de corrupção
Actualmente à luz do dia
Por menos de um milhão
Ninguém se venderia
A fama vem de longe
O meu saca-rolhas ainda
Brilha como a solarenga luz do dia

Daniel Costa


8 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Òtimo poema, Daniel, como sempre!
Gostei do sacarrolhas.
Antes de mais nada, bom dia, embora aí já deva ser tarde.
Ontem, postei no Galeria e gostaria muito que vc fosse até lá.
Bom domingo, eu o espero.
Um beijo,
Renata

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO DANIEL, MARAVILHOSO POEMA AMIGO... ADOREI!!!
ABRAÇOS DE CARINHO E AMIZADE,
FERNANDINHA

Val Du disse...

Bonito poema.

Beijos e boa semana.

Bandys disse...

Gostei Daniel.
O sacarolhas que tantas garrfas abriram e abrirão, com seus desejos em taças de vinhos.

Beijos e uma otima semana

Sonia Schmorantz disse...

Passando para mais uma leitura e para desejar uma excelente semana para você.
abraço

Eu disse...

Um objeto que pelo visto fez história!
Ganhou até um belo poema!

Um abraço carinhoso

Eu sei que vou te amar disse...

Excelente! Um poema escrito tal a mestria da tua pena!
Um beijo doce

Carla disse...

que maravilha! como consegues criar poesia tão linda de um simples sacarrolhas