DONA MICAS
Na aldeia do Oeste
Num dia invernoso, agreste
Nuvens negras no céu
Tudo escuro como breu
O farol da Berlenga
E do Cabo Carvoeiro
A deitarem urros no éter
Alertando o marinheiro
Dirigindo-se mais ao timoneiro
Na costa a sul do Carvoeiro
Avistam-se ondas muito altas, medonhas
Ululam ao desfazerem-se na rocha
Fazendo estrondo como que a bater o pé
Pareciam dirigir-se a humanos sem fé
Dona Micas segue rua acima
Como que a visar os quatro moinhos
Cada vez mais a eles se arrima
Segue com o seu manto negro
Qual bruxa maldita, a meter medo
No cordame das velas dos moinhos
Assobiam búzios tristonhos
A bruxa, qual fantasma negro maldito
Vai distribuindo conselhos
Dizendo: é prenúncio do finito!
Ninguém acreditava na dita
Porque teriam esperança
Num Deus de justiça bendita
Daniel Costa
Na aldeia do Oeste
Num dia invernoso, agreste
Nuvens negras no céu
Tudo escuro como breu
O farol da Berlenga
E do Cabo Carvoeiro
A deitarem urros no éter
Alertando o marinheiro
Dirigindo-se mais ao timoneiro
Na costa a sul do Carvoeiro
Avistam-se ondas muito altas, medonhas
Ululam ao desfazerem-se na rocha
Fazendo estrondo como que a bater o pé
Pareciam dirigir-se a humanos sem fé
Dona Micas segue rua acima
Como que a visar os quatro moinhos
Cada vez mais a eles se arrima
Segue com o seu manto negro
Qual bruxa maldita, a meter medo
No cordame das velas dos moinhos
Assobiam búzios tristonhos
A bruxa, qual fantasma negro maldito
Vai distribuindo conselhos
Dizendo: é prenúncio do finito!
Ninguém acreditava na dita
Porque teriam esperança
Num Deus de justiça bendita
Daniel Costa
10 comentários:
Boa noite, Daniel
Gostei muito deste teu poema, que descreve lindamente uma noite de borrasca, lá para as bandas de...Peniche, ou arredores.
Nem faltou a bruxa para tornar o temporal mais temível:)
Muito bom.
Boa semana. Beijinhos
Meu querido amigo
Como sempre a vida real transportada e contada em poesia, adorei e deixo um beijinho com carinho.
Sonhadora
Pensei que já não havia bruxas.
Bruxos sei que existem.
Bruxos e adivinhos... quiméricos, mas que não descobrem as tempestades que todos adivinham.
São quimeras...
Um abração
Dona Micas, figura exótica, daquelas que fascinavam as pessoas, por causa do mistério...
Belo poema, Daniel.
Beijos
Sempre dedilhando em belos versos o real da vida,,,dos sentimentos...belissimo...abraços fraternos de bom dia pra ti amigo...
BOM DIA!
BJS
DADI
belissimmamente escrito e descrito...Poeta, vc é 1000
beijos achocolatados
Oi Daniel,
A moça da foto é bela.
Beijos
Um dia recheado de poesia pra ti meu amigo,,,agradecendo sempre seu carinho,,,sua amizade,,,e suas palavras no Livro,,,abraços fraternos...
Querido amigo,
Um poema bem interessante Daniel!
Beijos com carinho amigo.
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