A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

domingo, 24 de maio de 2009

poema

A VIAGEM

Num dia de solidão
Concebi uma viagem
Desde então a minha vida
Conheceu uma viragem
Esvoacei até ao infinito
Avistei um mundo esquisito
Um primeiro a apregoar milhões
Povo apenas com miragens
Onde apenas chegam tostões
As farturas no reino
Pareciam ser tantas
Eram bravatas afinal
De quem veio falar de beatas
Aconteceu em Portugal
Um país de beleza natural
Onde há homens
De tamanha pequenez
Foi assim que Deus os fez
A apregoar riquezas
Onde apenas há mesquinhez
Que caminho segue Portugal?

Daniel Costa

17 comentários:

xistosa, josé torres disse...

Uma viagem sobre a realidade.
Uns apregoam milhões ...
Mas não há farturas, só mesquinhez.
Vamos a caminho acelerado para o fim da viagem.

RENATA CORDEIRO disse...

Você reflete a realidade do seu país, parente do nosso, cuja realidade não é muito diferente. Um poema-denúncia sem volteios líricos. Porém, às vezes se fazem necessários.
Um abraço,
Renata
PS: Daniel: Meu nome não é Vanuza, por favor, não erre mais; se errar, que seja com outro nome, sim?

Sonia Schmorantz disse...

Mesmo de forma poética, consegue ser um homem de visão política. Um bonito poema.
Abraço e boa semana

mundo azul disse...

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...muita tristeza e desencanto em seu poema, meu amigo...MAS, NADA É PARA SEMPRE!


Gostei do seu poema!


Beijos de luz e o meu carinho...


Zélia

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Carlos II disse...

É bem verdade o que diz o poema.

Um abraço

Anónimo disse...

Daniel poeta e realizaor de versos tornados reais.

Gosto de o visiitar e de o ler.

O meu espaço, está vedado a curiosos, apenas lá entra quem convido.

Como não tenho o seu endereço...para fazer o convite... peço-lhe que me o mande para....
msvaladas@gmail.com

Bjos.

O Encapuçado disse...

Ah, o nosso rico País que já foi tão rico, cheio de barras d eouro armazenadas no celeiro, um celeiro que não astá aberto a todos...e agora? ah, quem foi? nunca se saberá, mas, os tesouros da Pátria eram do Povo ou não? pois eram, mas, onde estão? Ah Portugal que cada vez estás mais pequenino...
Beijinhos daniel...laura.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO DANIEL, BELO POEMA SOBRE A NOSSA TRISTE REALIDADE... ABRAÇOS DE CARINHO E AMIZADE,
FERNANDINHA

Val Du disse...

Oi, Daniel.
Como sempre escreves muito bem.

Um grande beijo.

SAM disse...

Querido amigo, este poema realidade, acontece em Portugal. Mas homens de " tamanha pequenez" e igual mesquinhez, estão em grande parte, em qualquer Nação.


Grande beijo, amigo!

Whispers disse...

Ola Daniel!

Viajar na realidade, e voltar pra a ilusão,porque meu querido amigo,muito melhor fingir que não se vê.
Um beijo grande em teu coração
Rachel

Unknown disse...

Belíssimo Daniel!!!!!!!!

Beijinhos,
Ana Martins

Anónimo disse...

Daniel,

O teu poema, veio ao encontro do meu estado de alma.

Por haver tanta mesquinhez... é que tomei a resolução de convidar somente alguns amigos para lerem as humildes palavras que escrevo.

Mas, tive ínumeros pedidos para abrir o blog... e em consideração por eles, abrio-o novamente.

Beijos.

vero disse...

A autora, Verónica Mendes, a Junta de Freguesia de Marrazes e a Edium Editores, têm o prazer de convidar V.Exª. a estar presente na sessão de lançamento do romance "Não Morras Sem Mim", a ter lugar no Salão Social da Freguesia, no próximo dia 6 Junho, sábado, pelas 21.30 horas.

Carla disse...

em OLhão começas para fazeres uma viagem em torno do nosso país
beijo de parabéns

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, amigo Daniel, é triste, mas onde há fartura, sempre há mesquinhez!
Um grande abraço
tais luso

Let's disse...

Olá..obga pela visita!!!
visite meu lado mas normal Daniel!! http://lets-emconstruosempre.blogspot.com/