BANQUEIROS
Governam bancos
Dizem sem dinheiro
Lágrimas de crocodilo
Praga no mundo inteiro
Depois das Carmesses
Coitado do banqueiro!
Em chorudos ordenados
Muitas benesses
Comilões estimados
Entram os Estados
Arrecadaram não ficaram sós
Porque consentiu o Estado
Pagam os impostos de todos nós
Depositamos
Sediamos contas
Quando o fazemos emprestamos
Ordeiros, se necessitamos
Porque muitos arrecadam
Por tudo pagamos
Nas benesses não há danos
Pudera!...
Para o deles zelarem
Estão prontos os maganos
Para isso não há enganos
Foram beneficiados
Nos impostos
Bastantes vieram de governar o Estado
Acautelaram o futuro
Isso é um dado
Onde estão os milhões?
Que diziam ter arrecado
Porque somos nós o Estado!
Pagamos como os Gulliver’s dos tostões
Questiona-se:
Onde pára o dinheiro?
Nas contas de quem protegeu
Do próprio banqueiro
Governam bancos
Dizem sem dinheiro
Lágrimas de crocodilo
Praga no mundo inteiro
Depois das Carmesses
Coitado do banqueiro!
Em chorudos ordenados
Muitas benesses
Comilões estimados
Entram os Estados
Arrecadaram não ficaram sós
Porque consentiu o Estado
Pagam os impostos de todos nós
Depositamos
Sediamos contas
Quando o fazemos emprestamos
Ordeiros, se necessitamos
Porque muitos arrecadam
Por tudo pagamos
Nas benesses não há danos
Pudera!...
Para o deles zelarem
Estão prontos os maganos
Para isso não há enganos
Foram beneficiados
Nos impostos
Bastantes vieram de governar o Estado
Acautelaram o futuro
Isso é um dado
Onde estão os milhões?
Que diziam ter arrecado
Porque somos nós o Estado!
Pagamos como os Gulliver’s dos tostões
Questiona-se:
Onde pára o dinheiro?
Nas contas de quem protegeu
Do próprio banqueiro
Daniel Costa
12 comentários:
é mesmo caso para perguntar...onde pára o dinheiro?
beijos
Daniel:
O seu poema é um retrato da realidade, e isso acontece no mundo inteiro. Se fazemos uma aplicação, é o banco que ganha com isso, pois a faz a juros.
Muito bom o seu poema.
Um abraço,
Renata
Oi, Daniel.
É, a gente paga por tudo, e para onde vai o dinheiro? Hum! vou me chatear de tanto pensar.
Beijos.
_____________________________
Infelizmente você tem razão!
Seus versos tem um canto sofrido e verdadeiro...
Beijos no coração!
________________________________
Quanta verdade meu caro Daniel!!!
E à custa desta crise o rico vai encher mais ainda os cofres, e o pobre esse, fica completamente descalço!
Parabéns por tão bom poema!
Beijinhos,
Ana Martins
Nem gosto de lembrar muito disso, lembra a má distribuição da renda, a imensa maioria de pessoas que tem que lutar todos os dias só para sobreviver, enquanto poucos estão acima de tudo isso e usam da sua ganância para ganhar e ganhar, o que jamais vão poder carregar para o lugar onde todos iremos um dia.
um abraço e ótimo final de semana
Querido amigo,
Ler voce aqui ou la no esconderijo sempre é motivo de alegria...
Porque voce coloca as palavras e o raciocinio perfeito.
Beijos ☺
Ao que isto chegou!
Já não se pode confiar em ninguém!
Até o banqueiro, que não precisa de dinheiro,
já rouba.
Bem visto Daniel
Bom carnaval
*
Não me digas que não me compreendes.
Quando os dias se tornam azedos.
Não me digas que nunca sentiste.
Uma força a crescer-te nos dedos.
E uma raiva a nascer-te nos dentes.
Não me digas que não me compreendes.
,
in-Sérgio Godinho.
,
um abraço
,
abraço
,
*
O nosso dinheiro pára nos bolsos dos xicos espertos que não conhecem a palavra honestidade... e com papas e bolos se enganam os tolos, ou seja, dão-nos a volta que vamos ter mais juros se pagares assim levas assado e quando te apercebes...já não tens lá nada, a crise enganou a todos, mas acho que o estado está a ser palerma em vez de aprisionar os bens de todos aqui e pelo mundo, ams são uns tótós, decerto ganham todos...e enchem o saco todos e os mais honestos ficam a pedir não tarda... Beijinhos.
Onde pára a polícia?
Onde pára o dinheiro?
E os maus somos nós que à força vamos pagar os desvarios de megalómanos.
Custou-me "sintonizar" o blog ... andava ás aranhas, mas já as matei e descobri o caminho ...
Enviar um comentário