A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

poema

BANQUEIROS

Governam bancos
Dizem sem dinheiro
Lágrimas de crocodilo
Praga no mundo inteiro
Depois das Carmesses
Coitado do banqueiro!
Em chorudos ordenados
Muitas benesses
Comilões estimados
Entram os Estados
Arrecadaram não ficaram sós
Porque consentiu o Estado
Pagam os impostos de todos nós
Depositamos
Sediamos contas
Quando o fazemos emprestamos
Ordeiros, se necessitamos
Porque muitos arrecadam
Por tudo pagamos
Nas benesses não há danos
Pudera!...
Para o deles zelarem
Estão prontos os maganos
Para isso não há enganos
Foram beneficiados
Nos impostos
Bastantes vieram de governar o Estado
Acautelaram o futuro
Isso é um dado
Onde estão os milhões?
Que diziam ter arrecado
Porque somos nós o Estado!
Pagamos como os Gulliver’s dos tostões
Questiona-se:
Onde pára o dinheiro?
Nas contas de quem protegeu
Do próprio banqueiro

Daniel Costa

12 comentários:

Carla disse...

é mesmo caso para perguntar...onde pára o dinheiro?
beijos

RENATA CORDEIRO disse...

Daniel:
O seu poema é um retrato da realidade, e isso acontece no mundo inteiro. Se fazemos uma aplicação, é o banco que ganha com isso, pois a faz a juros.
Muito bom o seu poema.
Um abraço,
Renata

Val Du disse...

Oi, Daniel.

É, a gente paga por tudo, e para onde vai o dinheiro? Hum! vou me chatear de tanto pensar.

Beijos.

mundo azul disse...

_____________________________

Infelizmente você tem razão!
Seus versos tem um canto sofrido e verdadeiro...

Beijos no coração!

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Unknown disse...

Quanta verdade meu caro Daniel!!!
E à custa desta crise o rico vai encher mais ainda os cofres, e o pobre esse, fica completamente descalço!

Parabéns por tão bom poema!

Beijinhos,
Ana Martins

Sonia Schmorantz disse...

Nem gosto de lembrar muito disso, lembra a má distribuição da renda, a imensa maioria de pessoas que tem que lutar todos os dias só para sobreviver, enquanto poucos estão acima de tudo isso e usam da sua ganância para ganhar e ganhar, o que jamais vão poder carregar para o lugar onde todos iremos um dia.
um abraço e ótimo final de semana

Bandys disse...

Querido amigo,

Ler voce aqui ou la no esconderijo sempre é motivo de alegria...
Porque voce coloca as palavras e o raciocinio perfeito.


Beijos ☺

jo ra tone disse...

Ao que isto chegou!
Já não se pode confiar em ninguém!
Até o banqueiro, que não precisa de dinheiro,
já rouba.
Bem visto Daniel
Bom carnaval

poetaeusou . . . disse...

*
Não me digas que não me compreendes.
Quando os dias se tornam azedos.
Não me digas que nunca sentiste.
Uma força a crescer-te nos dedos.
E uma raiva a nascer-te nos dentes.
Não me digas que não me compreendes.
,
in-Sérgio Godinho.
,
um abraço
,
abraço
,
*

Laura disse...

O nosso dinheiro pára nos bolsos dos xicos espertos que não conhecem a palavra honestidade... e com papas e bolos se enganam os tolos, ou seja, dão-nos a volta que vamos ter mais juros se pagares assim levas assado e quando te apercebes...já não tens lá nada, a crise enganou a todos, mas acho que o estado está a ser palerma em vez de aprisionar os bens de todos aqui e pelo mundo, ams são uns tótós, decerto ganham todos...e enchem o saco todos e os mais honestos ficam a pedir não tarda... Beijinhos.

xistosa, josé torres disse...

Onde pára a polícia?
Onde pára o dinheiro?
E os maus somos nós que à força vamos pagar os desvarios de megalómanos.

xistosa, josé torres disse...

Custou-me "sintonizar" o blog ... andava ás aranhas, mas já as matei e descobri o caminho ...