BEIJO ROUBADO
BEIJO DEVOLVIDO
Beijo roubado
Ainda nos anos sessenta
Podia ser tido como grave pecado
De uma bela mulher me enamorei
Decorria o derriço sério de enamorado
Um beijo supliquei
Tudo era recatado, dizia ela ser menina
Num intenso desejo, o beijo roubei
As lágrimas correram
A donzela fez-me sentir que pequei
A repreensão fez temer
Teria equacionado mal?
Mesmo ter esquecido e dever
Senti-me culpado
O futuro seria romper
Ânimo apaziguado
Por pouco embora, seguiu-se o rumo
Continuei a ser o feliz namorado
O recato continuou
Nada de se desvendarem mistérios
Parecia não haver amor e o namoro acabou
Passaram décadas, ela acompanhada
A mulher reservada me encontrou, então me beijou
Os tempos tinham mudado
Confesso que me enalteceu
Perante o amado
Na despedida novo beijo deu
Meus deuses, onde estarão merecimentos?
O encontro deveras me comoveu
Daniel Costa
14 comentários:
Daniel,
eram tempos singelos, puros e bonitos. O tempo passou e amadureceu a compreensão
de ambos. E que bonito foi o reencontro! Adorei o poema!
Beijos carinho, amigo.
Querido Daniel
- que lindo poema ! O coração derramando pétalas de sentimentos.
Sendo vc quem é, gostaria de pedir licençapara deixar este recadinho :
Neste mês de Outubro, dedicado às
crianças, abro as postagens do meu blog, homenageando Verônica,criança africana, vítima da violência que está em toda parte.
Peço uma prece por ela.
Peço uma prece por todas as crianças do mundo.
Muito obrigada.
Bejo
Fátima Guerra
Querido amigo, nada melhor que um beijo roubado. Lindo poema. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
Por vezes o encontro com o passado aviva-nos memórias, boas ou más, quem sabe, mas são memórias.
Belo poema do ladrão de beijos (rsrsrs)
Amigo Daniel; Um beijo roubado, quase sempre de um jeito desajeitado, deixa marcas quer no presente ou passado...Um beijo devolvido,só acontece quando o beijo roubado fez algum sentido...
Gostei do poema...desse regresso às memórias de um tempo já ido...
Beijinhos com muita amizade
Comoveu-a mim, querido* Um beijo é sempre um beijo e nunca te esqueces do teu.
Desejo-te um Bom Fim de Semana!
Beijo imenso de carinho, meu amigo de sempre.
"O Olhar do Outro é o que nos faz Viver em Paz"
Essa é uma declaração de amor a nós
Não tenho nenhuma pressa em morrer
Não tenho nenhuma pressa em terminar essa carta
E voltar a ela é como um renascer
Preciso cuidar de cada sílaba
Uma carta pra nós assim merece
Merece ser um pedaço
Um pedaço de vida
Pela via do que não se esquece
Saímos em direção ao fim
Como quem procura um começo
Foi um turbilhão de emoções
E veio o primeiro beijo
Veio o primeiro beijo o primeiro beijo
Já passamos juntos por tantas coisas
Se for contar o tempo é curto
E até foi preciso entrar
Numa onda
Entrar numa onda sem futuro
Mas nosso amor foi maior que o desespero
Medo de dia amor de noite
E resolvemos continuar tudo
Apesar do mundo apesar de tudo
Pois o olhar do outro é o que nos faz viver em paz
Saímos em direção ao fim
Como quem procura um começo
Foi um turbilhão de emoções
E veio o primeiro beijo
Veio o primeiro beijo o primeiro beijo
Veio o primeiro beijo o primeiro beijo
Carta para nós.
Composição: Rodrigo Santos/Mauro Sta Cecília/Betinho
Rê
Beijo sempre causa sensações nas pessoas,,,seja ele roubado,,,seja ele natural...mas um beijo roubado é muito gostoso...abraços de bom sabado pra ti amigo...
Lindo poema, excelente blog, meus parabéns.
Tenha um maravilhoso fim-de-semana
Bjs do tamanho do infinito
Maria
Só o desejo de um bom domingo.
BELO POEMA.
BOM DOMINGO, DANIEL.
BEIJOS.
Que bom que assim se passou.
Um reencontro com nova compreensão em que os afetos puderam ser expressados sem temor.
Bonito poema amigo.
beijos
Uma belissima tarde de domingo pra ti amigo e uma semana cheia de paz...abraços fraternos sempre.
Olá, Daniel! Venho desejar-lhe um Feliz Dia*
Canção do Rei de Thule
Goethe
Houve um rei de Thule, que era
mais fiel do que nenhum rei.
A amante, ao morrer, lhe dera
um copo de ouro de lei.
Era o bem que mais prezava
e mais gostava de usar:
e quanto mais o esvaziava
mais enchia de água o olhar.
Quando sentiu que morria,
o seu reino inventariou,
e tudo quanto possuía
menos o copo, doou.
Depois, sentando-se à mesa,
fez os vassalos chamar
à sala de mais nobreza
do castelo, sobre o mar.
E ele ergue-se acabrunhado,
bebe o último gole então
e atira o copo sagrado
às ondas que embaixo estão.
Viu-o flutuar e afundar-se,
que o mar encheu de seus ais.
Sentiu a vista enevoar-se
E não bebeu nunca mais!
@ Translated by Renata Cordeiro.
I love you, my dear.
Kiss*
Renata
Não ha beijo melhor que o que nos é roubado. Bjos achocolatados doce poeta,
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