

AMOR
COMO COROLÁRIO
Imaginei
um santuário
Num
mundo diferente
Amor
como corolário,
Onde
a voz do amor fosse evidente.
A
fazer parte do epistolário
Sonhava
no presente,
Da
ideia era signatário,
Senão
vidente,
O meu
sonho era já formulário
Um
anjo me vigiava docemente
Pareceu
rotário
No
seu pensamento, o meu sonho era diligente,
Seria
um bom voluntário!
De
amor ardente,
Traçaria
o meu itinerário
Imediatamente,
Cruzava
os céus, fabulário!
Com o
poder inerente:
-
Viajei numa Galáxia, como humanitário,
Poder
prudente!
Nunca
perdulário,
Me
considerei regente,
A
certo ponto, parei, espaço ervanário
Surpresa
minha pertinente,
Encarei
com uma mulher, um ideal aviculário
Beleza,
presente
Meu
relicário?
Olhei
de frente
Ia
deixar de ser celibatário
Ali
junto a um bananal, a oriente,
Nossos
olhos brilharam, como santuário
Bananeiras
de folhas verdes perenes, tudo transparente,
Paixão
foi razão de voluptuário,
Acordei,
com o amor mortiço, dormente!
Quiçá,
precário,
Porém,
o espectro do anjo esteve comigo permanentemente,
O
amor como corolário,
Me
fez notar, estar de novo presente
Amor
como corolário.
Amor
perene, de beleza permanente!
Era o
meu legatário,
Amor
como corolário!
Daniel
Costa
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Daniel Costa
AO LEITOR RECOMENDA-SE ABRIR O LINK PARA TER ACESSO A UMA PASSAGEM DO ESCRITOR DANIEL COSTA, EM 16/04/2013 PELA TELEVISÃO. CONVIDO-O POIS A VER O QUE FOI UM AVC, DE ESTREMA GRAVIDADE QUE ULTRASSEI.