PILAPÃO
Não chovia pão
Tudo era feliz
Na Cidade de pilapão
Diariamente chovia
mós de moinho
Hora não se sabia
Alguns tinham de encaixar
A roda pois então
Morrer era o senão
Em Pilapão
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Na cidade de pilapão
Não era necessário mérito
Longe o deserto
Havia a instituição cunha
Sempre por perto
Assim era a cidade de Pilapão
Daniel Costa
10 comentários:
QUERIDO DANIEL, ADOREI O POEMA, COM UMA SUAVIDADE ÍMPAR... UM GRANDE ABRAÇO FDE CARINHO, FERNANDINHA
Que bonito! :)
Parece-me que vivemos nos arredores mais próximos dessa cidade.
Mesmo que não seja em bairros de lata, mas em vistosas mansões!!!
Oi, Daniel.
Que adorável esse poema. :)
Beijos.
Contentavam-se apenas com o pão.
No mundo moderno, preferem antes o que se lhe põe dentro.
Abraço
*****
Querido amigo anjo Daniel
Mais um poema marcante...
Você sempre gentil em suas idas aos meus blogs...
Linda semana
Beijos com meu carinho
*****
Mira-te pelo calendário da flores
Que são só viço e esquecimento.
Desprende-te dos ofícios do dia,
Apaga os números, os anos e anos,
Releva a data de teu nascimento.
E assim, por tão leve sendo,
Por tão de ti isento,
De uma quase não resistência de pluma,
Abraça o momento,
Te apruma,
Tome por bagagem os sonhos
E apanha carona no vento.
(Fernando Campanella)
um abraço
com a insituição CUNHA quase parece Portugal no seu pior
lindo o ritmo desse poema
beijos
Daniel,
"pilapão" poema actualíssimo, pois então!
gostei.
um sorriso :)
mariam
Olá! Vim deixar um beijinho!
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