A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

domingo, 25 de janeiro de 2009

poema

PILAPÃO

Não chovia pão
Tudo era feliz
Na Cidade de pilapão
Diariamente chovia
mós de moinho
Hora não se sabia
Alguns tinham de encaixar
A roda pois então
Morrer era o senão
Em Pilapão

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Na cidade de pilapão
Não era necessário mérito
Longe o deserto
Havia a instituição cunha
Sempre por perto
Assim era a cidade de Pilapão


Daniel Costa

10 comentários:

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

QUERIDO DANIEL, ADOREI O POEMA, COM UMA SUAVIDADE ÍMPAR... UM GRANDE ABRAÇO FDE CARINHO, FERNANDINHA

BIA disse...

Que bonito! :)

xistosa, josé torres disse...

Parece-me que vivemos nos arredores mais próximos dessa cidade.
Mesmo que não seja em bairros de lata, mas em vistosas mansões!!!

Val Du disse...

Oi, Daniel.
Que adorável esse poema. :)

Beijos.

jo ra tone disse...

Contentavam-se apenas com o pão.
No mundo moderno, preferem antes o que se lhe põe dentro.
Abraço

ETERNA APAIXONADA disse...

*****

Querido amigo anjo Daniel

Mais um poema marcante...
Você sempre gentil em suas idas aos meus blogs...
Linda semana

Beijos com meu carinho

*****

Sonia Schmorantz disse...

Mira-te pelo calendário da flores
Que são só viço e esquecimento.
Desprende-te dos ofícios do dia,
Apaga os números, os anos e anos,
Releva a data de teu nascimento.
E assim, por tão leve sendo,
Por tão de ti isento,
De uma quase não resistência de pluma,
Abraça o momento,
Te apruma,
Tome por bagagem os sonhos
E apanha carona no vento.

(Fernando Campanella)

um abraço

Carla disse...

com a insituição CUNHA quase parece Portugal no seu pior

lindo o ritmo desse poema
beijos

mariam [Maria Martins] disse...

Daniel,

"pilapão" poema actualíssimo, pois então!

gostei.

um sorriso :)
mariam

Sandra Daniela disse...

Olá! Vim deixar um beijinho!