O MEU CACHIMBO
Seria por graça usar cachimbo
Talvez snobismo fingidor
Já havia passado pelo limbo
Queria parecer escritor com ares de investigador
Amava a Damiana
Amor platónico poderia ser com pudor
A mulher bonita com ares de sultana
Nunca soube como sabia
Deu instruções a bonita Damiana
Era linda de morrer e o coração a bater
Desejaria poder amar essa sultana
Continuei sempre a dedicar-me a escrever
A gravar o que pensava
Porém, esse platonismo iria perecer
O meu cachimbo mais algum tempo durou
O oriental odor a tabaco
Sem o incentivo do amor platónico
Sem aquele amor teutónico acabou
Em boa hora fora tomada a decisão
A interessante experiência terminou
A vida foi sempre assim
Tudo se passou e quando germinou
Deixou gostosa sensação
Foi como o tabaco que se fumou
Daniel Costa
16 comentários:
Lindo! *Tudo se passou e quando germinou/Deixou uma gostosa sensação/Foi como o tabaco que se fumou*!
E como deixou a sensação do tabaco, o Amor quando verdadeiro, não há quem apague a fumaça. Volta, ou melhor re.nova-se.
ALINE
Poema de Daniel Costa
Mulher morena
Amar-te fui sublime
Foi amor de um dia
Amor verdadeiro
Será como dizem
Não há como o primeiro
Se não acredito
Aquele amor de mulher
Será sempre bendito
Era o despontar dum amor de mulher
Um dia roubei-te um beijo
Foi uma loucura
Forte desejo
Não gostaste
Por certo não correspondias
Porque logo retiraste
Mas olha Aline
O meu amor de mulher
Continua intacto e sublime
Continuas a mulher
Que um dia pronunciaste sim
Exultei, o amor
ficou mais sublime
O amor de mulher
Não de um sentimento qualquer
Vivia o verdadeiro amor
O amor que deveria de ser um dia
O da minha mulher*
Beijos e ótimo domingo e vida, com muito Amor.
Muito obrigada.
Renata
Beijos meu querido.
Obrigado pelo carinho.
Um lindo domingo.
Um ar de Sherlock Holmes,,,achei super lindo o tudo se passou quando germinou...belissimo,,,abraços fraternos de otima semana pra ti amigo...
Daniel,
É, tudo passa,:)
Belo poema.
Beijos.
É o momento, tem paixões assim que deixam agradavel impressão.
Lindo poema
beijos
Meu caro Daniel,
mas que inspiração, está mesmo muito bom este poema!
Beijinhos,
Ana Martins
Belo Daniel, muito bonito mesmo!
Mas fumas mesmo cachimbo?
Beijos do Mar pra ti.
A vida é assim, também se esvai na fumaça...
Um ótima nova semana para você
abraço
Um forte e fraterno abraço pra ti amigo pra desejar uma semana de paz e poesia...
Bom Dia, Daniel, poeta que nos encanta!
*Os homens que pensam cansam-se
de tudo, porque tudo muda.
Os homens que passam provam-no,
porque mudam com tudo.
De eterno e belo há apenas o sonho...
Fernando Pessoa - O Marinheiro*
Beijos
Renata
Querido amigo,
um belíssimo poema, sem dúvida. E você, em versos, disse algo muito interessante e verdadeiro, de forma linda e poética:
"Tudo se passou e quando germinou/Deixou gostosa sensação/Foi como o tabaco que se fumou"
Maravilhoso, poeta! Bravo!
Carinhoso beijo e linda semana, amigo.
Quem conseguiu atravessar a cortina de fumaça,amou e amou e ainda consegue incendiar com uma ponta de loucura um amor eterno. Amei! Montão de bjs e abraços
Na vida, tudo pode se acabar. Para que permaneça, é necessário ser cuidado.
Para continuar a ter prazer tragando seu cachimbo, é preciso mesmo sempre lhe colocar o tabaco.
Se tal coisa não é possível, nos resta apenas saborear os bons momentos que tivemos.
Excelente post.
Abraços, boa semana!
Lindoooo!!
Bjos
Abraços fraternos ao amigo pra desejar um belo dia de poesia e paz.
Que poema Daniel!!! lindo como voce e seu magnífico coração.
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