AVENAL
Desafiado pelo Toino Tchim
Um amigão, afinal
Bastantes dias, vinha, cavei
Na quinta do Avenal
Montados nas bicicletas
Íamos pelo Toxofal
Ali na padaria
Na do Carlos padeiro
Ainda madrugada
Adquiríamos o casqueiro
Da primeira fornada
Tomávamos o “Mata-bicho”
A manhã despontava
De bom vinho
A velha cornada
Dizia o caseiro:
Quem se negue, não é homem
Não é nada!...
A seguir iniciava-se a jornada
O caseiro estimulava
A cada nova rodada:
Quem se negue não é homem
Não é nada!...
Mais vinho servido na canada,
O copo feito de corno de boi
Passara a alvorada.
Daniel Costa
Desafiado pelo Toino Tchim
Um amigão, afinal
Bastantes dias, vinha, cavei
Na quinta do Avenal
Montados nas bicicletas
Íamos pelo Toxofal
Ali na padaria
Na do Carlos padeiro
Ainda madrugada
Adquiríamos o casqueiro
Da primeira fornada
Tomávamos o “Mata-bicho”
A manhã despontava
De bom vinho
A velha cornada
Dizia o caseiro:
Quem se negue, não é homem
Não é nada!...
A seguir iniciava-se a jornada
O caseiro estimulava
A cada nova rodada:
Quem se negue não é homem
Não é nada!...
Mais vinho servido na canada,
O copo feito de corno de boi
Passara a alvorada.
Daniel Costa
12 comentários:
Passando para desejar um lindo domingo com um ótimo inicio de semana.
Abraços do amigo Eduardo Poisl
Como sempre, Daniel, amei o seu poema. É bom extravasar as lembranças.
Ontem te mandei uma comentário dizendo que tenho outro Blog, o ARTE:
http://blogliteraturarenata.blogspot.com.
Nele, vou publicar a tradução que fiz de O MORRO DOS VENTOS UIVANTES. Serão sempre postagens pequenas e só as publicarei no domingo. Serão necessários 2 anos para postar tudo. Mas vale a pena, pois eu e a Eliane, que traduziu o livro comigo, ganhamos prêmios e fomos muito homenageadas por essa tradução. A maior parte fui eu quem fiz, pois ela nunca tinha traduzido um livro e eu tive de refazer tudo. Tem cerca de 300 notas e um dossiê com depoimentos da época em que a obra foi lançada. Além disso, oferece meios para maior compreensão da leitura e dá uma visão da vida da autora que só viveu 30 anos e produziu um todos maiores livros do mundo.
Mas para seguir essa leitura que proponho, é preciso linkar o Blog e ler mesmo.
Um abraço,
Renata
Fazendo de “pombo-correio”, e seguindo a lista de comentadores da Líria...venho entregar uma cartinha dela.
Beijinhos
Mariazita
Querida(o) amiga(o)
Vou viajar, viagem de fim de curso. Era minha intenção postar um poema, agora que estou de férias, mas não tenho hipótese, o tempo não dá mesmo.
Pedi à Mariazita para o fazer por mim. O poema fui eu que escolhi. É duma poetisa muito pouco conhecida, Maispa Luz, de cujos poemas gosto muito. Este é um dos meus preferidos. Ela escreveu um outro de que também gosto muito, uma conversa entre um feto (humano) e sua mãe. É lindo! Estive hesitante, mas optei por este. O outro fica para outra vez.
Vou deixar este “comunicado” com a Mariazita, que o fará chagar até você.
Espero divertir-me muito nesta viagem, e quando regressar encarar o terceiro período com toda a garra.
Obrigada pelas visitas e comentários sempre tão amorosos que faz ao Lírios. Eu não tenho colaborado, mas acompanho…
Um beijo de muito carinho
Líria.
Bom dia, Daniel!
Convido-o a ir ao Feminina. Há postagens interessantes.
Um beijo,
Renata
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...eta! Que desafio, hem?
Cantou muito bem em versos essas suas aventuras, amigo!
Beijos de luz e um dia feliz!!!
______________________________
Daniel:
No Galeria, resenhei Morte em Veneza e apresento as pinturas de Ivan Vassilev. Espero por você.
Um abraço,
Renata
PS: O próximo poema a ser publicado no Feminina será o seu, pois julgo ter achado uma imagem adequada.
Daniel:
Já publiquei o seu poema no FEMININA. Vá ver. E postei no Galeria também.
Um beijo,
Renata
*
quem se negue não é homem,
,
sou desse tempo . . .
,
um abração, amigo,
,
*
Daniel:
Há 2 poemas para vc comentar no Feminina amanhã.
Um beijo,
Renata
Daniel,
Cada vez melhor nas poesias,
beijos
Caríssimo Daniel Costa
Pensei que tinha ficado colado o comentário.
Sei que o escrevi.
Como não aparece ... só pode ser azelhice minha.
Desfiando a vida madrasta ou talvez não.
Não podemos saber se fossemos por outro caminho, como seria hoje.
É bom ter recordações.
Talvez não tenha sido em vão esse faceta da vida.
Nunca o é!
Daniel:
Há dois post no Feminina. Um é um poema meu e o outro é uma canção de amor do Taiguara.
Um beijo,
Renata
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